quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Grande brasileiro e patriota, Collor completa 68 anos dia 12


Por Vicente Limongi Netto*

Faço parte dos quase 36 milhões de brasileiros que acreditaram e elegeram Collor. E que nunca, jamais, engoliram o golpe que perpetraram contra o jovem presidente. Sou um dos que tiveram que suportar patrulhamentos e piadas dos que perderam as eleições de 1989, mas se sentiram o máximo quando os poderosos derrubaram o primeiro presidente eleito democraticamente depois de 25 anos de arbítrio. Os eleitores de Collor acreditaram no Brasil e se sentiram frustrados por terem seu voto sagrado e sua confiança desrespeitados. Collor arrancado do cargo por abutres travestidos de isentos. Foi inocentado pelo STF de todas as torpes acusações de seus desafetos. Mas, o tempo sempre traz a Verdade. Agora, Fernando Collor de Mello comemora, dia 12 de agosto, 68 anos de idade.  Mantêm-se firme em suas convicções, mais determinado do que nunca em servir ao País, corajoso como sempre, como nos tempos em que foi presidente. Mas, como não poderia deixar de ser, depois de tudo pelo qual passou, das imensas injustiças que sofreu, atingiu aquela maturidade positiva e sábia que só os grandes homens conquistam. Está mais realista sobre a complexidade dos problemas nacionais e das sutilezas da política. Ultrapassou a ponte perigosa e necessária que liga a espontaneidade romântica de um jovem e idealista presidente ao realismo sereno e pragmático dos grandes estadistas. Sua postura construtiva e eficiente no Senado tem evidenciado esta maturidade como homem público. Ao contrário dos ressentidos e intolerantes, como são os fracos de índole, os impotentes, os pusilânimes, o que se está vendo é uma senatoria equilibrada, colaborativa, responsável e propositiva para com os problemas do País e para com seus pares no cotidiano do Senado. Sua volta ao cenário político nacional representou o grau de maturidade política do povo brasileiro. Algo importante para a democracia. E até agora ninguém explicou a razão de não se ter o nome de Collor nas listas de presidenciáveis dos institutos de pesquisa. Com o desgaste óbvio na polarização PT-PSDB dos últimos anos, já está na hora de se procurar alternativas não entre neófitos e arremedos aventureiros, mas com figuras experimentadas como Collor. 


Vicente Limongi Netto é jornalista. Trabalhou no "O Globo", "Última Hora" de Brasília e na TV Brasília. É sócio militante da ABI há 48 anos.

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