quarta-feira, 29 de junho de 2016

Tributo a Jarbas Passarinho


Artigo publicado na Gazeta de Alagoas - 26 de junho

 FERNANDO COLLOR


“Não se dirá que uma sociedade está enferma só porque nela se registrem descontentamentos com os governantes, denúncias de escândalos financeiros, malversação dos dinheiros públicos, inflamados sermões moralísticos, a par da pregação das utopias. Diz-se, isto sim, que uma sociedade está enferma quando esses sintomas se agravam e seus excessos chegam a ser alarmantes”.

Este trecho, dramaticamente atual, compõe o pensamento de Jarbas Passarinho, celebrizado no discurso “Brasil: uma sociedade enferma”, proferido na Constituinte de 1988, no plenário do Senado Federal. Seu universo eram as ideias e as reflexões. A ação e a administração compunham seu mundo, enquanto que a grande política, tão escassa nos dias atuais, delineava sua vocação.  Além de governador do Pará, Jarbas Passarinho conquistou três mandatos de senador, chegando inclusive a presidir a Câmara Alta.
Porém, a titularidade de quatro pastas ministeriais distintas, em quatro governos diferentes, talvez tenha marcado sua trajetória. De ministro do Trabalho, de Costa e Silva, a ministro da Educação, de Médici; de ministro da Previdência, de João Figueiredo, a, finalmente, ministro da Justiça, função por mim confiada a ele, de 1990 a 1992. Convidei-o para o meu governo motivado pela reconhecida experiência administrativa e convergência nos ideais políticos do social-liberalismo. Demonstrou impecável espírito público. À frente da Justiça, Jarbas Passarinho foi fundamental para o sucesso da demarcação da Reserva Yanomami.
Sua atuação, no curso de difíceis negociações, permitiu a interlocução entre os órgãos governamentais, os movimentos sociais, as ONGs e os partidos políticos.  Do mesmo modo, ele conduziu as negociações políticas em torno da mudança do sistema de governo, diante do qual me determinei a realizar e cujo plebiscito ocorreria em 1993, como previa a Constituição Federal. Como chefe da Nação num sistema presidencialista e defensor da opção parlamentarista, imaginei que seria possível trazer ao debate público as vantagens da adoção do sistema parlamentar de governo. Esta complexa missão política de Jarbas Passarinho acabou interrompida por óbices no plano político-partidário.
 Ele testemunhou vários episódios. Num deles, no início de 1992, tomando café da manhã comigo, no Palácio da Alvorada, em companhia do então deputado Ulysses Guimarães, já convivíamos com rumores sobre o processo de impeachment. Ouvimos do Dr. Ulysses a garantia de que o PMDB não apoiaria aqueles que já se movimentavam para me afastar da Presidência. Em suas palavras, era uma aventura. Mais tarde, por pressão de Orestes Quércia – e por esquisitas interferências –, o Dr. Ulysses mudaria de ideia. 
Como todo homem público de inegável protagonismo, Jarbas Passarinho também sofreu injúrias. Conviveu com injustiças, mas não se negou a combatê-las, impedindo que versões maliciosas prevalecessem sobre os fatos. Deixou-nos a receita para o embate cotidiano: “Quem sabe suportar corajosamente os acidentes da vida comum, não precisa engrandecer-se para ser soldado: viver é lutar”. 

Devo não só agradecer publicamente ao ministro e senador Jarbas Passarinho, pelo espírito público demonstrado em meu governo, mas também homenageá-lo. Concluo relembrando trecho da carta que lhe escrevi, e que foi por ele mesmo destacado em sua fala de despedida do Ministério da Justiça: Tenha-me como seu admirador e testemunha de sua honradez e desprendimento.

Messi é problema dos argentinos

O chorão Messi anuncia que não joga mais pela seleção. Conversa fiada. Problema dele e dos argentinos. O torcedor brasileiro não tem nada a ver com os grilos de Messi. Ele ganha fortunas para brilhar em campo. Analistas esportivos  se dedicam ao coitadinho do Messi.  Alguns deles fantasiados de psicólogos. Deveriam analisar, criticar e propor sugestões que ajudem e valorizem o trabalho de Tite como novo técnico da seleção brasileira. O Brasil joga literalmente a vida nos próximos jogos das eliminatórias. Esqueçam Messi. O escarcéu promovido por Messi tem hora e dia para acabar. De minha parte, como torcedor da seleção brasileira, como boleiro e como analista,  estou achando ótima essa onda de Messi declarar que não joga mais pela seleção argentina.  Ficaria triste e preocupado, se Pelé, por exemplo, ainda atuando, resolvesse que não jogaria mais pela seleção penta campeã do mundo porque perdeu um penalti. Aí sim, seria um Deus nos acuda.  O fim do mundo para o futebol brasileiro. Messi é problema dos argentinos. Quem nasceu para Messi jamais chegará a Pelé.  Precisamos deixar de  ser  provincianos e reféns do colonialismo  que permanece assombrando almas e contaminando o raciocínio de alguns. 

Desafetos de Cunha são cretinos e demagogos

A cobertura política da Globonews é insuperável, admirável, insubstituível e incomparável. A pauta diária ordena: massacrar, bater duro em Eduardo Cunha. Outra determinação velada: só interessa entrevistar parlamentares contrários a Cunha. Melhor ainda,  deputados que babam ódio e recalque na gravata  por Eduardo Cunha.  Não  precisa ser jornalista para saber que isto tem outro nome: jornalismo ruim, parcial, manipulador, covarde. Com forte tempero   de má-fé.   Cedo,  o jovem repórter  tratou de cumprir com esmero seu dever cívico, destacando dois  manjados  canastrões  do poluído noticiário político da Globonews: Chico não sei-de-quê e um vulgo Molon.  Adoram sair  das trevas da mediocridade, à custa de Eduardo Cunha.  Sórdidos, cretinos e hipócritas.  Chico não sei-de-quê é ainda mais petulante, pretensioso e arrogante: anunciou para o Brasil e para o mundo que exige saber o teor da conversa de Temer com Cunha. É caso de psiquiatria. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Maradona tem razão

Maradona acertou, quando disse para Pelé que Messi não personalidade suficiente para ser um verdadeiro e empolgante líder.  Comentaristas e narradores do Sportv antes do jogo terminar tietavam Messi.  É "gênio" e outros exageros. Aprendam de uma vez por todas: gênio foi Pelé, Gerson, Rivelino, Zizinho, Nilton Santos, Garrincha, Puskas, Jair da Rosa Pinto, Maradona, etc. Jogador  milionário, idolatrado e realmente com personalidade, é nas horas do sufoco que precisa se destacar mais do que os  simples mortais.   Bater penalti isolando a bola, igual peladeiro, numa hora em que a Argentina mais precisava dele,  foi patético. Ridículo. Imperdoável. Fim da lambança, Messi isolou-se no banco de reservas. Fazendo caras e bocas.Tentando chorar.  Ninguém foi confortá-lo.  Novo papelão de Messi pela seleção argentina.  Chile mereceu. Seleção que sabe jogar. Repleta de excelentes jogadores. Que se doam. Que disputam a bola como se fosse um prato de comida.  Oportuno exemplo para os jogadores da seleção brasileira. Que precisa reagir. Mostrar serviço. Honrar a camisa penta campeão do mundo. O vexame de Messi também precisa ser exemplar para Neymar. Outro considerado de gênio. Na maioria dos casos por quem nunca colocou chuteira nos pés. Neymar tem que mostrar serviço. Provando  que tem brios, inteligência e personalidade. Dando  tudo de si pela seleção. Agora ou nunca. 

domingo, 26 de junho de 2016

PSDB completa 28 anos no país e tucanos do Amazonas comemoram legado de conquistas

Com um legado marcado por ações que ajudaram a mudar o Brasil, o PSDB completou neste sábado 28 anos de existência. O partido nasceu em 1988 e, desde então, coleciona conquistas que são de todos os brasileiros, como exemplo, o trabalho exitoso que levou à estabilidade econômica nos anos 90 e pela força do Real, moeda que afastou do cotidiano dos brasileiros o fantasma da inflação. O PSDB também é o precursor de importantes projetos e programas sociais do país.




No Amazonas, o partido também contribuiu para grandes avanços e conquistas tanto na capital quanto no interior do Estado, por meio da maior liderança da sigla, o presidente de honra e atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que durante seus mandatos como  deputado federal, senador e ministro, sempre ajudou o Estado. Sem distinção de partidos, Arthur lutou pela manutenção da Zona Franca de Manaus, buscou inúmeras vezes aprovações de empréstimos internacionais, contribuiu para a realização de diversas obras no interior, além de ter sido um defensor incansável da economia e melhorias do Estado.
Hoje, como prefeito de Manaus, é possível perceber o quanto a cidade avançou, mesmo com tantas dificuldades. Com o país em crise e diferente de outras cidades brasileiras que sempre tiveram o apoio do governo federal, na gestão de Arthur, os salários dos servidores municipais são respeitados.
“Tenho orgulho de fazer parte de sua história, que inclui nomes como Mário Covas, Franco Montoro, Tasso Jereissati, Fernando Henrique Cardoso, Teotônio Vilela Filho e nosso atual presidente, Aécio Neves. Precisamos nos inspirar nessas lideranças e assumirmos o papel de protagonistas nas mudanças necessárias ao País. Como fizemos no governo FHC, quando enfrentamos a inflação de frente e estabilizamos a economia com o Plano Real. E também quando colocamos ordem no poder público, com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Duas conquistas que a crise atual colocou em risco. Agora, precisamos apoiar as medidas necessárias para tirar o Brasil da crise e cobrarmos que os velhos erros não continuem sendo cometidos. O Brasil não suporta mais tanto descaso com o dinheiro público. E essa batalha é nossa. Parabéns pelos 28 anos, PSDB! O partido está pronto mais uma vez para servir e lutar. Vamos recompor esse País e colocá-lo nos trilhos”, comemora Arthur Virgílio Neto.
No Congresso Nacional, com a permanência do deputado federal Arthur Virgílio Bisneto na Câmara Federal, o partido continua trazendo grandes contribuições para o Amazonas.
“Tenho orgulho de pertencer a um partido que tem no seu quadro grandes nomes da política nacional, que contribuíram para o crescimento do país, como é o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que devolveu a estabilidade econômica ao País, e Arthur Virgílio Neto, que tão bem representou o Amazonas no Senado e que, desde 2013, mesmo com todos os obstáculos impostos pelos governos do PT, administra com muita habilidade e responsabilidade a cidade de Manaus”, destacou Arthur Virgílio Bisneto.
No cenário estadual, o partido cresceu e, hoje, conta com dois deputados estaduais e três vereadores na capital, além de mais de 8 mil filiados em todo o Estado. “Podemos afirmar que nesses 28 anos de existência do nosso partido, temos de nos orgulhar do nosso DNA de bons gestores públicos comprometidos com a melhoria da qualidade de vida das pessoas sem descuidar do crescimento econômico e, principalmente, por contar com a grandiosa liderança do prefeito Arthur Virgílio e do deputado Arthur Bisneto”, afirmou o presidente regional da sigla, Mário Barros. A proposta, segundo ele, é fortalecer ainda mais o partido na região e, para isso, se prepara para apoiar e lançar candidaturas nos 52 dos 62 municípios do Amazonas.

Senado é a solução para a crise, reafirma Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros, repetiu nesta quarta-feira que o papel do Senado é fundamental para superar a crise enfrentada pelo país. Renan foi questionado sobre o andamento dos pedidos de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e voltou a afirmar que o presidente da Casa exerce função institucional. “Eu não sou de fazer chantagens, absolutamente. Quem me conhece, quem convive comigo sabe disso. Eu apenas dei uma informação e mandei para a Advocacia em função do aditamento. Não há prazo. Estão chegando outros pedidos. O Senado é a solução para a crise. Nós vamos ter total responsabilidade com isso e não vamos desbordar do nosso papel constitucional”, afirmou Renan.
Transparência
O presidente Renan também falou sobre a análise da movimentação financeira de suas contas pelo Supremo Tribunal Federal. “Eu sempre disse e queria repetir que nenhum homem público não está imune a investigação. Eu mesmo estimulo. Com relação a mim, todas as minhas contas foram auditadas. Não há um só centavo nas minhas contas que não tenha origem licita’, informou Renan.

O corintiano Neto é otário

No " Tempo" de hoje, o imbecil "comentarista" Neto já descobriu  na sua imunda bola de cristal  que o São Paulo vai perder  quarta-feira, o primeiro jogo pela semifinal das Libertadores. O cretino vomita tanta sandice que Milton Neves só tem uma saída, rir das  besteiras  do destrambelhado ex-jogador. Edmundo e Denilson discordaram. Claro, sabem que lambari é pescado e o jogo é jogado. Mesmo porque são mais sensatos e melhores analistas do que  Neto. Desagradável perder clássico. Com  falha colossal  e infantil do goleiro Denis.  Com time completo, o Santos deitou e rolou em um São Paulo  tonto, desarrumado e  com 8 jogadores reservas. O técnico Bausa agiu certo, poupando Ganso e companhia. O Brasileirão  mal começou. O  São Paulo tem time para se recuperar e subir na tabela. Vale tudo pela Libertadores.  Bobagem  e burrice secar o time que representa o futebol brasileiro na importante competição. O infeliz corintiano Neto que se recolha a sua indigência mental. 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Marcelo Pereira representou Suframa no Ministério da Indústria


O superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da SUFRAMA, Marcelo Pereira, participou  da 20ª reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Desenvolvimento Econômico (Consedic), realizada na sede do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em Brasília.

O evento, que reuniu secretários da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico de todos os Estados e do Distrito Federal, bem como dirigentes e técnicos de órgãos do governo federal, teve o objetivo de coordenar os interesses comuns junto aos poderes Executivo e Legislativo e estimular a troca de projetos desenvolvidos pelos Estados.



Durante a reunião, o superintendente adjunto Marcelo Pereira apresentou ao conselho informações sobre ações estratégicas que estão sendo desempenhadas pela SUFRAMA, entre as quais a implementação da Zona Franca Verde; a edição de regulamentação específica sobre investimentos compulsórios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Zona Franca de Manaus, a partir da aprovação pelo Conselho de Administração da SUFRAMA da Resolução nº 71/2016; a participação da autarquia no projeto “Amazônia Conectada”, capitaneado pelo Exército Brasileiro; e as discussões em andamento visando à constituição de um plano diretor industrial, comercial e agropecuário pela instituição.

“Participar desta reunião do Consedic é de muita importância para a SUFRAMA, pois é neste fórum que estão sendo discutidas as principais propostas de desenvolvimento comum entre os Estados brasileiros, inclusive, aqueles inseridos na Amazônia Ocidental, área de gestão e controle da autarquia", disse Marcelo. “A oportunidade de apresentar as ações estratégicas da SUFRAMA visando a potencializar o desenvolvimento das Áreas de Livre Comércio, bem como impulsionar os segmentos industrial, comercial e agropecuário da nossa região, possibilita construir entendimentos positivos e discutir parcerias com os diversos entes federativos”, complementou.

A reunião contou também com a apresentação, por parte de técnicos do MDIC, de programas desenvolvidos pelo Ministério, entre os quais o Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Brasil Mais Produtivo. Outro desdobramento foi a eleição do secretário de Estado de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo, como novo presidente do Consedic.


Registre-se e afixe-se: torcedor do Fluminense, Roberto foi meu excelente parceiro nas "peladas" no Gerovital. Sucesso para ele no importante cargo.




No Facebook: "Recebi a visita do embaixador Roberto Carvalho de Azevedo, diretor-Geral da OMC-Organização Mundial do Comércio. Ele é considerado o diplomata brasileiro que mais entende de negociações comerciais internacionais. Com Azevedo, tive a oportunidade de conversar sobre o cenário atual do comércio exterior."

terça-feira, 21 de junho de 2016

O falso e covarde jornalismo manipula a verdadeira informação

Os sábios do jornalismo da Globonews rasgaram descaradamente  o manual de redação. Se é que eles sabem do que se trata. Muito menos abriram um exemplar na vida.  Isenção passa longe. É artigo de luxo. O que manda no vesgo jornalismo da Globonews é  a parcialidade, a arrogância descabida dos repórteres, o sorriso cretino e debochado dos  editores e editoras. Todos se julgam mais importante do que a notícia, do que o fato jornalístico. Ultrapassam  a barreira do bom senso. Se transformam em carrascos, em policiais, em juízes e, sobretudo em donos do monopólio da verdade. Chega a ser asqueroso. Cospem rancor, ódio e vingança. Patrulham o legítimo esclarecimento. Nessa linha, O Globo e a Tv-Globo cumprem com eficiência a ordinária missão de criminalizar e satanizar o deputado Eduardo Cunha. Cito uma marcante e incontestável evidência da má-fé do pretensioso canal com  relação a Eduardo Cunha. Abrindo espaço para falar da entrevista coletiva de Cunha, o jovem repórter, seguramente   já uniformizado e escolado com as lições de leviandade da emissora, anuncia que ouviu deputados para repercutir a entrevista de Cunha. Pasmem: o mancebinho com barba rala e engravatado realmente  ouvir 5 parlamentares. Todos desafetos de carteirinha de Cunha. É patético se não fosse torpe e vergonhoso. Que jornalismo é esse? Bradaria Francelino Pereira. Até as pedras das ruas sabem que o contraditório tem lugar destacado em qualquer notícia. A pretensiosa Globonews ofende a inteligência do telespectador. Como o Jornal Nacional, insiste em manipular a consciência do cidadão. Quando se fingem de isentos ou exibem uma falsa indignação é porque estão visando tirar o couro de alguém. Tenho ânsia de vômito. Vergonha de ser jornalista. Desprezo todos  que na ânsia e preocupação de manter seus empregos, relegaram e cospem no principal objetivo do verdadeiro jornalismo: o dever e a obrigação de relatar a verdade.

Bons ventos com Tite

A reconciliação Tite-CBF-Marco Polo Del Nero é valiosa, saudável e oportuna para o renascimento do futebol em geral e, da seleção, em particular. Ventos de otimismo surgem no horizonte, com a expectativa  de trabalho determinado e união de esforços . A trajetória de Tite mostra que o treinador tem vocação para o sucesso. É pé-quente e carismático. Com  Tite o torcedor voltará a confiar na seleção, levando entusiasmo e alegria aos estádios. Nessa linha, o eterno timeco dos pregoeiros do caos não terá espaço para azarar o trabalho  de Tite. Quem não quiser ajudar a seleção, que pelo menos não atrapalhe. Com a surrada e amarga ladainha dos parasitas e pessimistas. 

Ministro Kassab visita Centro de Biotecnologia da Amazônia

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, acompanhado do senador pelo  Omar Aziz, visitou   o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), onde foi recepcionado pela superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia..

Durante o encontro, que visou  apresentar ao novo ministro a estrutura e os projetos em desenvolvimento pelo CBA, Kassab assumiu o compromisso de envidar todos os esforços necessários para que, mediante um trabalho planejado, o MCTIC colabore para definir uma personalidade jurídica própria para o Centro e trazer, assim, os avanços esperados do ponto de vista operacional à instituição.

“Esta visita pode ser interpretada como emblemática, no sentido de dar impulso aos diálogos entre as instituições para que essas parcerias possam se consolidar em um texto, um protocolo, que proporcione a todos os entes envolvidos obter os avanços que há tanto tempo são esperados no CBA”, disse o ministro. “Já conversei com o ministro Marcos (Pereira, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e disse que a nossa disposição é apenas apoiar no sentido de construir uma proposta que traga mais agilidade e operacionalidade às ações do CBA”, complementou.

A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, destacou que a visita do ministro foi muito importante em um momento em que se busca construir alternativas para o pleno funcionamento do CBA, o qual, na visão da dirigente, é uma instituição essencial para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia tendo em vista seu escopo de trabalhar com foco no aproveitamento da biodiversidade e das potencialidades regionais. “Estamos vivenciando um novo momento da gestão do CBA e a presença do ministro aqui é essencial nesse aspecto, para que possa conhecer melhor não apenas o que é o Centro, mas as suas potencialidades e também possíveis parcerias que podem ser estabelecidas com o Ministério de Ciência e Tecnologia”, disse Rebecca.

Ao final do evento, a deputada federal Conceição Sampaio afirmou que não apenas a visita, mas também as palavras ditas em relação à autonomia jurídica do CBA, mostram o compromisso do ministro na busca pelas avanços necessários da instituição. “O CBA é certamente algo que precisamos e merecemos ter para nosso desenvolvimento. Não tenho dúvidas de que com a sensibilidade e o comprometimento demonstrados pelo ministro vamos ficar próximos dessa realidade”, disse, reforçando que Kassab pode ser, agora, considerado “padrinho do CBA”. 



domingo, 19 de junho de 2016

Rui Machado é agraciado com a Medalha de Ouro Cidade de Manaus - Pedrinho Aguiar

Vivendo uma de suas melhores fases, o artista Rui Machado colhe os frutos que plantou recebendo grandes homenagens por conta de sua arte. Merecido.

Prestes a completar 60 anos, o artista plástico amazonense Rui Machado vive uma das melhores fases de sua vida, recebendo importantes homenagens por conta de sua arte iniciada em 1982, com a exposição “Travessia”, sua primeira mostra individual no hall do Teatro Amazonas, com incentivo do amigo Carlos Aguiar e apresentação do mestre Moacir Andrade. Daí não mais parou de produzir, fazendo muitas exposições individuais e coletivas. Rui é o filho mais novo de três irmãos, de Ignácio Oliveira e Aurora Machado de Oliveira, ele português e ela amazonense de Barcelos no médio Rio Negro, Rui nasceu em Manaus no dia 17 de agosto de 1956, foi funcionário do Banco do Brasil, onde trabalhou durante 34 anos na Carteira de Comércio Exterior, aposentando-se em 2010.
Em 1984 lançou seu primeiro livro de poesias “Anjos e Mistério”, no mesmo ano também criou a escultura “Baiacu de Ouro”, troféu que o jornalista Carlos Aguiar premiava os destaques amazônicos. Em 1988 criou os troféus “Índios de Ouro e de Prata” para a mostra de cinema do I Encontro Cultural das Amazônias, evento patrocinado pela Fundação Cultural do Amazonas. Em 1982 e 1984 foi premiado em dois salões nacionais patrocinados pelo Banco do Brasil. Em 1989 recebeu Menção Honrosa no “Salão Suframa de Artes Plásticas”. Em 1997 recebeu “Diploma de Honra ao Mérito pela Contribuição a Cultura Amazonense”, outorgado pela ASSEAM-Associação dos Escritores do Amazonas. Em 2011 recebeu a “Medalha do Mérito Cultural Péricles Moraes”, pela Academia Amazonense de Letras.
Em 1995, conheceu o compositor parintinense J. Carlos Portilho, que depois de ler seus poemas o levou para o boi-bumbá Caprichoso, onde compôs durante três anos. Depois, surgiram outros parceiros e hoje tem composições gravadas em mais de 30 CD’s. Já ilustrou mais de 40 capas de livros, CD’s, guias, lista telefônica, programa de um concerto de Arthur Moreira Lima e um rótulo de guaraná nos Estados Unidos. Teve trabalhos publicados em todos os jornais e revistas de Manaus, em revistas nacionais como Vogue, Terra, Isto É, BB. Com, jornal O Globo e algumas publicações internacionais. Na última sexta-feira (17), foi agraciado com a Medalha de Ouro Cidade de Manaus, pela Câmara Municipal de Manaus, por propositura do vereador Mario Frota. Rui é merecedor de todas as honrarias recebidas. Carece mais?



sábado, 18 de junho de 2016

Fábrica da Keihin recebe visita de equipe técnica da SUFRAMA

A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, acompanhada do coordenador geral de Acompanhamento de Projetos Industriais, Jorge Júnior, e de técnicos da autarquia, visitou a sede da Keihin Tecnologia do Brasil (KTB), localizada na avenida Torquato Tapajós, zona Oeste de Manaus.

A equipe foi recebida pelo diretor-presidente da fábrica, Hideki Oba, que realizou uma apresentação sobre a estrutura da empresa e conduziu o grupo por uma visita pela unidade, junto ao gerente de produção, Elcio Sasaki, e funcionários.

Fundada em 2000, a KTB produz componentes de motores de motocicletas que abastecem, sobretudo, o segmento de Duas Rodas do Polo Industrial de Manaus (PIM), bem como componentes de motores para veículos de quatro rodas, para exportação. A planta em Manaus possui 7.300 metros quadrados de área construída, sendo a única localizada na América do Sul. O grupo Keihin tem sede no Japão e está presente em 13 países com 33 unidades fabris.

Curti lança disco

Depois de fazer sucesso com o show  “Bossa...eternamente Nova”, o cantor Fernando Curti lança um EP, "Sou feliz assim...",  com canções que visitam o samba, a salsa e o romantismo da musica brasileira. Ao fazer o disco,  Fernando Curti mostra toda sua versatilidade nas interpretações. Dono de uma voz particular faz em “Saudade de você” – um tributo a Emilio Santiago, uma homenagem ao grande artista da musica popular brasileira. Nas faixas “Até pensei...” e “Volta pra mim” apresenta sua pegada romântica. Já em “Por amor ao samba” e “Sou feliz assim...” mostra sua alma sambista, uma vez que é um grande pandeirista-ritmista. A faixa 6 ”Traz você pra mim”, que fecha o disco, relembra uma salsa com tempero brasileiro. 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

LOBOS SOLITÁRIOS

“Lobos Solitários” são radicais  integrados na sociedade que realizam suas ações deletérias, isoladamente ou em diminuto grupo, geralmente motivados por extremismos de toda ordem e normalmente simpáticos ao estado islâmico. 
Alguns especialistas dizem que é um processo de “terceirização do terror” se generalizando nas principais cidades do mundo.  

Nos ESTADOS UNIDOS, comentaristas afirmavam que eles não tinham capacidade para levar a cabo atrocidades de grande dimensão, embora fossem  eficazes em espalhar o medo. Mas não foi isto que ocorreu na madrugada de 12 de junho de 2016 na boate gay em ORLANDO.
OMAR MATEEN ligou para a polícia, declarou seu perfil ideológico, matou 49 pessoas e feriu dezenas de outras deixando várias em estado grave. Foi o maior atentado a tiros, realizado individualmente, na história norte-americana.

Os “Lobos Solitários” não necessitam de grandes recursos para fabricar material explosivo  ou para adquirir armamento. 
 Segundo a Agência de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo (ATF), as armas usadas no ataque foram  um rifle AR calibre .223 e uma pistola 9 mm semiautomática.

 Testemunhas afirmam que OMAR frequentava o local demonstrando que o terrorismo  não é ação para amador. Provavelmente, estava fazendo o levantamento de dados operacionais para sua matança.

O terrorista é extremamente discreto e só fala o essencial. Nos telefones vale-se de  códigos e da desinformação. Pouco escreve e usa a memorização para evitar rastro. É sempre vigilante e muito bem informado. Faz questão de desconhecer a hierarquia  da organização a que está vinculado. Explora as falácias da sociedade e as vulnerabilidades da democracia. Não respeita os direitos humanos e nem tem amor ao próximo. Contudo, quando preso, exige a observância dos direitos individuais.

No BRASIL, às vésperas das Olimpíadas/2016, as ações terroristas passaram a merecer maior atenção.

 Anteriormente, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República( GSI) abrigava uma seção que tinha a missão de coletar dados a respeito de terrorismo. A Presidente Dilma Roussef, afastada e ex- guerrilheira, extinguiu o GSI e colocou o que restou da tradicional Casa Militar sob a subordinação de um Ministro civil. O Presidente TEMER reativou-o e fortaleceu-o, preocupado não só com o próximo evento internacional mas com a turbulência política cada vez mais acentuada.

No RIO DE JANEIRO,  os criminosos,  aproveitando-se das limitações de estrutura social e do vazio do Poder,  implantaram um comando paralelo financiado pelo tráfico de drogas. E daí proliferaram as facções criminosas, cada vez mais atuantes, que passaram a disputar entre si a liderança pelo controle de comunidades carentes. A unidade de comando é um de seus princípios estratégicos.

Elas ocupam, conquistam sob o uso de armas, mantêm território, intimidam, disciplinam o comportamento da população local e controlam serviços essenciais. Desfrutam de livre trânsito e impõem a lei do silêncio aos moradores, pelo arbítrio e pelo medo.

As facções criminosas jamais ficam acéfalas em face da facilidade de recrutamento de mão-de-obra, do respeito à hierarquia e da liderança sucessiva dentro de cada uma delas.

Elas possuem grande mobilidade, realizam arrastões e ações em comboio de veículos roubados, denominados de “bondes”. Graças aos recursos auferidos criminosamente, dispõem de armamento cada vez mais sofisticado e de arsenais terrestres e aquáticos muito bem camuflados. Estão imunes às campanhas de desarmamento do Governo Federal!

É comum entre os delinquentes a prática de “justiçamento” em caso de defecções. Normalmente atuam drogados, não têm o mínimo respeito pela pessoa humana e praticam crimes bárbaros. No seu território são encontrados depósitos de drogas, de material roubado e, até, crematórios.

Nada impede que o chefe de um pequeno grupo, por sua iniciativa e à revelia da alta liderança de sua facção, ordene queima criminosa de ônibus  e morte de inocentes.

O terrorismo de qualquer natureza representa enorme desafio para o binômio Inteligência e Segurança. 

Ainda bem que no BRASIL os “Lobos Solitários” continuam sonolentos mas não se pode dar munição e trégua a bandidos inescrupulosos.
Diógenes Dantas Filho- Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança  

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Má-fé de Janot

Má-fé de Rodrigo Janot contra Michel Temer é pouco. Janot dorme com o tacape da vingança, da torpeza e da irresponsabilidade. É um permanente serviçal de Dilma, do PT e de Lula. Tudo indica que o senado dará um basta no arsenal de prepotência e leviandade de Janot,  colocando em votação pedido de impeachment contra o empolado, empombado e falso insento procurador-geral. O vento que bate no PMDB, também bate em Janot.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Cristovam faz docinho

Cristovam Buarque faz docinho. Quer se fazer de difícil. O sonho é valorizar o próprio passe. O indeciso senador anunciar que já foi paparicado por Dilma e por Temer, mas ainda não se decidiu com quem vai ficar. Vai se deliciando com o café quente dos dois. Se  bobear muito vai  ficar no escuro . Sozinho e vendo navios.  Este joguinho maroto não cativa mais o eleitor. É preciso mostrar a cara. Até errar, mas jamais  se omitir. Cristovam vai embalando e levando no beiço Dilma e Temer. Assim, também permanece ganhando migalhas do noticiário político. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

PASSE-LIVRE PARA ATLETAS DO DISTRITO FEDERAL

O Presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Agaciel Maia, e outros integrantes da comissão, aprovaram projeto de lei que institui o passe-livre para atletas no sistema de transporte público do DF. O PL nº 23/2015, prevê a concessão do benefício a qualquer atleta filiado à federação, à associação ou à liga de sua respectiva modalidade e consiste em gratuidade no uso de qualquer veículo do sistema de transporte público para o deslocamento de ida e volta entre a residência ou trabalho até o local de treinamento.

Ratazana Casagrande não tem moral para insultar Havelange nem a CBF

Em pauta o futuro da seleção brasileira. O tema é fascinante.  Faz parte da paixão nacional. O futebol brasileiro precisa recuperar a auto estima. É indispensável o apoio do torcedor. As discussões devem ser educadas e elevadas.  Analistas e dirigentes precisam dar o exemplo.  Debates  acalorados são naturais. Embora  algumas vezes cafajestes  fantasiados de éticos, isentos e independentes  percam a compostura e joguem as patas injustamente em desportistas e cidadãos que nunca deram a mínima para a mediocridade de seus levianos críticos. Dirigentes que mal ou bem, trabalham pelo futebol.Como toda entidade, a CBF também é alvo de críticas. Mas jamais pode ser ultrajada nem vilipendiada pela escória que nunca ergueu um tijolo pelo desenvolvimento do futebol.    Foi o que aconteceu no "Bem,amigos". O  programa fluía com inteligência.  Críticas duras e qualificadas em busca de soluções e caminhos para que a seleção volte a ser respeitada e temida.  Até que um patife,  recalcado, estúpido e canalha que atende pela alcunha de Casagrande, saiu da estrebaria, onde seguramente foi parido, e de forma vil, covarde e estouvada, insultou João Havelange e dirigentes da CBF. Nada foi provado contra José Maria Marin ou Marco Polo Del Nero. O fato de Marin está em prisão domiciliar nos Estados Unidos, não significa que foi julgado nem condenado. O mesmo ocorre com Havelange, que presidiu a Fifa por 26 anos, que conquistou 3 campeonatos mundiais para o Brasil, como presidente da então CBD. Havelange preferiu deixar a presidência de honra da Fifa por razões pessoais. Não há rigorosamente nada que desabone a vida de Havelange. Como querem fazer crer ratazanas de esgoto como a alma penada  e doente, vulgo  Casagrande. O imbecil alega que os jogadores convocados para a seleção, chegam "acuados", por causa do turbilhão político e pelas críticas à CBF, e por isso não rendem o suficiente em campo. Quanta patetice e idiotice. No que  depende da CBF nada falta de conforto e segurança aos jogadores. Só jogador tolo, prepotente e burro, não  sonha em jogar pela seleção. Mesmo em fase ruim, a camisa penta campeã do mundo valoriza e orgulha o atleta. O panacão Casagrande nunca ganhou títulos jogando pela seleção. Foi jogador esforçado. Saiu do anonimato porque foi do Corinthians e por um livreco que escreveram para ele, relatando seus dramas contra as drogas.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Delatores e informação imprecisa no balaio da confusão

O Brasil e a sociedade vivem momentos de um autêntico samba do crioulo doido.  O descumprimento do dever ético da imprensa, a informação correta do leitor, estão juntos  no balaio da má-fé, do rancor, da torpeza e da covardia.    As declarações "sigilosas" de colaboradores, desacompanhadas de provas, são divulgadas criminosamente, e os acusados julgados e condenados, sem que sejam ouvidos pelos autores das matérias. Em seguida o MP passa a usar as acusações como prova judicial indiscutível, com amplo apoio da confusa opinião pública.  Tal circunstância acaba por constranger os julgadores.

É hora de juntar os cascos

Depois do fiasco é hora da natural e justa indignação. Entrelaçadas por opiniões sensatas, ressentidas, tolas e rasteiras. É hora de juntas os cacos. A cólera da paixão exagerada e a rispidez da emoção, não podem tomar o lugar da análise equilibrada e isenta. O debate precisa ser engrandecido e valorizado com argumentos precisos e sugestões  qualificadas. Evidente que se o Brasil continuasse  disputando a Copa America, ninguém estaria perplexo nem revoltado com Dunga. A vitória e o sucesso geralmente contribuem para anestesiar erros. Até mesmo os mais acentuados. No futebol não é diferente. Nas vitórias da seleção ninguém lembra ou exalta os esforços da CBF.  Nas derrotas, todavia, a CBF é madrasta do rosário de insucessos da humanidade. Seguramente que a CBF não vai insistir com Dunga. Errar faz parte de quem objetiva acertar. Insistir nos erros é burrice. Espera-se que Neymar comece a jogar bem na seleção. Já passou da hora. Por enquanto é apenas um melancólico falastrão das redes sociais, digitando baboseiras  contra jornalistas, por não endossarem  suas bazófias. Muito menos são culpados   se até agora mostrou-se apenas um medíocre de luxo com a camisa amarelinha. 

domingo, 12 de junho de 2016

‘Foi um ato canalha’, ataca Maluf sobre grampos de Sérgio Machado

Para deputado do PP e ex-prefeito de São Paulo (1993/1996) o ex-presidente da Transpetro que gravou conversas com Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney 'não tem autoridade moral para acusar ninguém'


POR GUILHERME MAZIEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO

O deputado Paulo Maluf (PP/SP), 84, classificou de ‘ato canalha’ as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que comprometem cardeais do PMDB – o ex-presidente do Congresso Renan Calheiros, o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá do governo interino Michel Temer e o ex-presidente José Sarney (1985/1990).
As declarações do parlamentar em seu quarto mandato foram feitas durante visita à redação do Estadão nesta quinta-feira, 9, para atividade com alunos do 6.º Curso Estado de Jornalismo Econômico. O ex-prefeito e ex-governador de São Paulo (1979/1982) afirmou que quem faz ‘auto confissão (Machado) não tem autoridade moral para acusar ninguém’.
O deputado federal considera ‘um exagero’ o pedido de prisão contra Renan, Eduardo Cunha, Jucá e Sarney apresentados ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Sérgio Machado gravou secretamente conversas em que Renan, Jucá e Sarney aparecem supostamente tramando contra a Operação Lava Jato. Após a divulgação dos áudios, o procurador-geral da República requereu ao Supremo a prisão dos três pemedebistas e ainda do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB). O pedido de Janot está sob análise do ministro do Supremo, Teori Zavascki.
Maluf, que não aparece em nenhuma gravação, se gaba de estar há 49 anos na vida pública, estar casado há 60 anos com a mesma mulher e não ter ‘nenhuma condenação’. Ele garante que ‘não tem medo de ser pego em escutas, pois sua vida é um livro aberto’.
O nome de Maluf está na lista vermelha da Interpol, a Polícia Internacional, que relaciona os criminosos mais procurados todo mundo pela organização. Segundo as investigações ele teria enviado dinheiro de corrupção a contas no exterior durante seu mandato à frente da prefeitura de São Paulo. Com isso, Maluf não pode deixar o Brasil sob risco de ser capturado a qualquer momento em algum aeroporto do mundo.
Veja a seguir os principais trechos da entrevista de Maluf ao Blog.
Estadão: Como o sr. vê o pedido de prisão deRenan, Cunha e Jucá e uso de tornozeleira eletrônica para o ex-presidente Sarney feito pelo procurado-geral da República Rodrigo Janot? Foi um exagero?
Paulo Salim Maluf: Eu não conheço o processo nas suas particularidades. Mas eu acredito que foi um exagero pedir a prisão de um presidente do Senado, que hoje é o segundo na fila para ser presidente da República, pedir a prisão de um ex-presidente da República, que é o José Sarney, e pedir a prisão de Romero Jucá, que foi até agora ministro (Planejamento) e presidente (nacional) do PMDB. Nesses três eu, honestamente, não acredito que o processo tivesse provas suficientes para pedir a prisão. O único processo que tem provas contundentes é o do (presidente da Câmara afastado) Eduardo Cunha (PMDB), que ele (Janot) não deveria ter misturado no meio (do pedido de prisão de Renan, Jucá e Sarney). (Contra) o Eduardo Cunha tem provas que vieram da Suíça. E tem um processo correndo na Comissão de Ética da Câmara e tem um processo na Comissão de Justiça. Aí, você teria, acredito, uma justificativa real. Eu acho que (o pedido de prisão) foi um exagero, tendo em vista claro o seguinte: você não pode começar o processo pela prisão. A prisão é o último capítulo do processo, depois da condenação.
Estadão: O que o sr. achou das gravações do ex-presidente da Transpetro?
Maluf: Eu acho que foi um ato impensado. Foi um ato, que eu diria com toda a minha polêmica sinceridade, que um homem de bem não faria. Foi um ato canalha porque se aqueles crimes tivessem existido, ele estaria no meio. Então, ele fez uma auto confissão. Ora, quem faz uma auto confissão não tem autoridade moral para acusar ninguém. E depois, também eu acho, que tendo visitado o ex-presidente Sarney, 7h30 da manhã, numa cama, no hospital, doente e tirar dele em uma conversa ilações como se isso fosse uma prova de mudança do sistema jurídico penal, isso é uma mentira. Para mudar qualquer coisa não dependia de Sarney, que nem senador é. Dependia da Câmara, em duas votações e do Senado em duas votações. Até nisso ele (Machado) ludibriou o Ministério Público.
Estadão: Qual é o seu relacionamento com o Sérgio Machado?
Maluf: Eu não tinha intimidade com ele. Ele fazia política no Ceará e eu fazia política em São Paulo.
Estadão: O sr. tem tomado cuidado para receber políticos e fazer reuniões?
Maluf: Não, não. Não tenho medo de ser grampeado porque a minha vida é um livro aberto. Eu falo no telefone. Falo com todo mundo. Se alguém quiser publicar tudo que eu fiz, tem que publicar mais cinco livros (se referindo ao livro ‘Ele: Maluf, trajetória da Audácia – de Tão Gomes Pinto) (risos).
Estadão: É um erro o PP (Partido Progressita) participar do governo considerando o envolvimento da sigla e do governo Temer (PMDB) na Lava Jato ?
Maluf: Sou católico apostólico romano praticante. Estudei no colégio São Luis, aluno de jesuítas. Coroinha em latim. Agora, nem por isso eu aprovo um padre pedófilo. Eu recrimino. No meu partido tem gente boa. Teve Delfim Netto, Roberto Campos (ambos ex-ministros da Fazenda), o atual vice-governador do Rio, Francisco Dornelles. Ainda morreu recentemente Jarbas Passarinho (ex-governador e ex-ministro da Fazenda). Agora, eu não ponho a mão no fogo por todos, não. Se foi convidado deve participar para dar sua contribuição para o país.
Estadão: Há 134 deputados e senadores sob investigação da Lava Jato, o que representa quase 25% do Congresso. Como o sr. vê essa porcentagem?
Maluf: Acho uma porcentagem normal. Tem que ser investigado. Quem está na vida pública não tem vida privada, tem vida pública. Tem de ser investigado e mesmo sendo do meu partido. Se for condenado tem que cumprir a condenação e até ser preso.
Estadão: Por que o sr. não foi relacionado na Lava Jato ainda?
Maluf: Eu não estou porque… O (deputado) Jair Bolsonaro (PP-RJ) (em entrevista) com a (jornalista) Mariana Godoy (ano passado) disse que na Lava Jato só não estão dois do partido: ‘eu e o Paulo Maluf’. Eu não estou porque eu não estive. Todas as agressões contra mim foram falsas. Foram políticas (risos). Não tem nada de prova de coisa nenhuma.
Estadão: O sr. comentou que foi seu maior erro pessoal ter entrado na política
Maluf: Eu quero dizer que se eu tivesse que voltar atrás, faria tudo de novo o que eu fiz. Porque se eu não tivesse feito, você não andava nessa cidade (São Paulo). Mas sob o aspecto pessoal, econômico e financeiro, eu fiz um erro. Porque eu tenho competência para ganhar dinheiro. Não preciso ir para política. Se eu tivesse na minha empresa, seria muito maior hoje.
Estadão: Qual o futuro da presidente Dilma e de Eduardo Cunha, ambos afastados de seus cargos?
Maluf: Bom, a presidenta Dilma. Se realmente ela for cassada, ela tem dez anos em que ela não poderá ser candidata. Como ela tá com quase 70, eu acho que aí ela só terá sua aposentadoria. O Eduardo Cunha também tem sua aposentadoria e mais nada.
Estadão: Eduardo Cunha não volta?
Maluf: Não. Não acredito.
Estadão: Mas eles deveriam voltar?
Maluf: Eles foram eleitos e não posso recriminar o eleitor e nem posso dizer que nós temos que mudar a população do Brasil. A população é boa, o eleitor é bom e o exercício da democracia faz com que seja pedagógico. O pessoal, no futuro, vai ter que votar melhor para não ter que cassar ninguém.
Estadão: O sr. viajava muito a Veneza, nas férias, e deixou de ir (ele está na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal/Interpol, a qual relaciona os mais procurados de todo mundo). Tem algum motivo para não ter ido mais?
Maluf: Você sabe qual é o motivo (risos).
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/foi-um-ato-canalha-ataca-maluf-grampos-de-sergio-machado/

sábado, 11 de junho de 2016

Janot e Dallagnol

Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol: difícil saber qual dos dois é mais empolado, empombado, deslumbrado, pernóstico e arrogante. Não tiram a fantasia de donos da verdade e da ética.  Adoram elogios de capachos e odeiam críticas dos que raciocinam com a própria cabeça. Que não se deixam seduzir por paladinos de meia pataca. Porque os asnos não retrucam o ministro do STF, Gilmar Mendes, que afirmou que criticar a lava-jato não é crime? Ainda existe inteligência no Brasil.  

Temer e Gervásio

Gesto nobre e emocionante, do presidente Michel Temer recebendo, com sorrisos e descontração, a  grande figura, humana e profissional , Gervásio Batista, eterno repórter-fotográfico de muitas gerações.

Romário fora da realidade

Lamentável constatação: O senador Romário pirou de vez. Ficou  "abestado", como definiu o colunista Cláudio Humberto. Açodado e rancoroso,  parece que o "ex-peixe" vive distante da  realidade da vida nacional. O  fogo político ardendo mais do que fogueira de São João, e Romário resolve entrar com mandado de segurança no STF, número 34-221, pretendendo que Renan Calheiros decida sobre questão de ordem votada e derrotada, na falecida CPI do Futebol.  Ocorre que o tema novamente levantado por Romário já foi uma vez derrotado pelos ministros da Suprema Corte. Trata-se de uma votação fantasma, votaram apenas 2 senadores, contrariando o regimento das comissões técnicas da Câmara Alta. Nessa linha, Renan Calheiros vetou a votação e mandou fazer outra, dentro da lei. Romário não se conforma e, com isso, constrange cada vez  senadores da CPI que discordam de suas  posições intempestivas . Romário insiste em quebrar sigilos bancários de dirigentes esportivos, iniciativa, repito, já derrotada pelo STF.  Tudo indica que Romário não tem mais nada de útil para fazer como senador.  

Janela de Brasília(XXXVIII) - Feichas Martins

1. Nem Dilma, nem eleições presidenciais...Muita gente ainda acreditando que Dilma Rousseff possa voltar à Presidência, com eventual derrubada do processo de impeachment no Senado, onde alguns senadores tentam virar o jogo num suposto lance para negociação política do seu voto.
O senador Cristovam Buarque faz o jogo de Marina Silva, que deseja provocar novas eleições presidenciais.Romário pensa no governo do Estado do Rio de Janeiro.Podem surgir outros senadores oportunistas com o argumento das eleições, mas o Presidente interino Michel Temer, que dispõe de um azeitado serviço de informações, sabe de todas as manobras acontecendo, inclusas as do ativismo judiciário, e fará o que tem que ser feito: Garantir o impeachment pelo bem do País. Afinal, ele é o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas e o Supremo Mandatário do País.
2. A moda dos assaltantes agora em Brasília é assaltar mulheres sozinhas e homens nos automóveis, nos sinais de trânsito e estacionamentos, lançando ácido muriático no rosto da vítima. Esse ácido provoca lesões e até cegueira, caso atinja os olhos. A Polícia já prendeu alguns desses criminosos e está procurando os fornecedores de ácido.
3. Um movimento incomum de funcionários públicos vem ocorrendo no Distrito Federal e agitando o trânsito em demasia. De um lado os comissionados petistas que estão sendo demitidos pelo Governo Temer; de outro os que chegam  de fora para mobiliar os quadros do governo. Confirmando-se o impeachment, o movimento será maior, mas é certo que muitos que são demitidos não voltarão às suas cidades de origem, porque o Distrito Federal ainda é generoso na oferta de oportunidades de emprego, mesmo nesses tempos bicudos.
4. Anda chovendo esparsamente no Distrito Federal, em plena época de festas juninas, o que é um fato raro. Agora mesmo, enquanto escrevo,  aqui no Lago Norte, sinto o frescor, o cheiro e a ressonância dos pingos de uma chuva milagrosa. O frio mesmo ainda não chegou, mas a umidade relativa do ar tende a baixar ainda neste mês.
5. É crescente o prestígio da deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que deixou o Partido Democrático Trabalhista -PDT- e se filiou ao Partido Popular Socialista-PPS-. Pela ordem natural das coisas, Celina  será uma forte candidata à sucessão de Rodrigo Rollemberg.
6. A pancadaria no estádio Mané Garrincha, no jogo entre o Flamengo e o Palmeiras, pode resultar na interdição temporária do estádio, segundo ameaça do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Um absurdo deixar um campo caro daquele parado, pagando pela omissão das autoridades oficiais encarregadas de garantir a segurança.
7. Cresce a população de capivaras nos Lagos Sul e Norte, enquanto os órgãos responsáveis pelo controle da fauna e flora no Distrito Federal não definem uma política concreta de caça a esses roedores, como acontece em países desenvolvidos, onde há cotas anuais para abate.  As capivaras devoram todo tipo de plantações nas residências e trazem pulgas e carrapatos em grande quantidade, tornando-se disseminadoras desses parasitas portadores de várias doenças.
8. Quem ainda não viu não pode perder o filme  de longa metragem “O Outro Lado do Paraiso”, que entrou oficialmente em cartaz nos cinemas do Brasil. Um filme que deverá ser laureado aqui e no exterior, pela força dramática de seu enredo, que trata dos primórdios da fundação da Brasília e da queda de João Goulart. Eduardo Moscovis é o ator principal.

http://politicacomfeichasmartins.blogspot.com.br/2016/06/janela-de-brasiliaxxxviii.html?m=1

A empáfia do procurador Janota no Jornal Nacional

O paladino de plástico, Rodrigo  Janot  apareceu 5 minutos no Jornal Nacional.  É a glória dos deslumbrados, vaidosos, arrogantes e prepotentes.   A voracidade, o rancor, a empáfia e  o açodamento habituais, deram a Janot o passaporte com destino ao paraíso dos velhacos e dos sacripantas.  Janot sonha um dia ser chamado de jurista. Coitado. No máximo será astro do Globo Rural. Janot não  tem credenciais nem estatura para tanto. A nota que leu no Jornal Nacional é um reles tratado do óbvio. Janot fez caras e bocas, tentou mostrar-se indignado, alterou o tom da leitura, tentou parecer  enérgico e independente. Não tira a fantasia de baluarte da justiça. De justiceiro ambulante. Diz aos vassalos que merecia  ser lembrado para carregar a tocha olímpica na esplanada dos ministérios. Não adiante esbravejar, negando ser o autor de diversos vazamentos seletivos. Nem as pedras das ruelas acreditam na imparcialidade e na sinceridade de Janot, que seguramente ficou  nervoso com as firmes  declarações do ministro do STF, Gilmar Mendes, segundo as quais, não  é crime criticar a lava-jato. Janot odeia críticas,  adora elogios. Geralmente vazios, como está acostumado a receber.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Notícia que salvará a humanidade das pragas

Notícia sensacional. Novidade auspiciosa que  salvará a humanidade do ar impuro e da violência: O Conselho Curador da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) determinou a volta do termo  "presidenta". Maravilha. Decisão valiosa e oportuna. Supera em importância as descobertas das vacinas contra a dengue, zika, sarampo, catapora, febre amarela e outras mais que insistem em assolar a coletividade. Com a "presidenta" novamente brilhando no show das celebridades políticas, a honra do Brasil foi salva. Deus realmente é petista, quer dizer, brasileiro. 

Tropa histérica e demagoga

A senadora Ana Amélia, que eventualmente presidia a comissão do impeachment, acabou com o melancólico e deprimente espetáculo de histerismo da bolorenta tropa de choque de Dilma, informando que a TV-Senado não estava mais transmitindo ao vivo os trabalhos.

O bom senso exige que Dunga coloque Ganso em campo

Surreal, cômico e estarrecedor  o show de patetices de Galvão Bueno e seus áulicos, CasaGrande e Ronaldo. Encantados com a goleada do Brasil contra o fortíssimo Haiti. Se derramaram em elogios aos fabulosos craques brasileiros. Tirar Casemiro e deixar o medíocre Elias em campo é de lascar. A bola não merece sofrer tanto.  Pelas análises tolas e arrogantes que massacraram meus ouvidos, Paulo Henrique Ganso não terá  chance na estupenda seleção do maravilhoso e simpático Dunga. Com Ganso em campo, não seria goleada, mas massacre. Ganso é infinitamente mais jogador do que Phelipe Coutinho, Lucas Lima e Renato Augusto. Bobões dirão que Lucas Lima se entende com Gabriel.  Embora não jogue com Gabriel no Brasil, Ganso jogando deixaria Gabriel ou mesmo Jonas, dezenas de vezes na cara do gol. É inacreditável , mas  a boçalidade de Ronaldo e Casagrande não permitiu que  lembrassem pelo menos uma vez o nome de Ganso. Para eles Ganso não existe. Acreditem, poderão quebrar a cara. Seguramente Dunga não deseje utilizar Ganso porque sabe que ele não sairia mais do time. Dunga não suportaria   abrir mão da patotinha que tem no bolso. Estranho. 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Dilmistas dão show de estupidez

Senadores e senadoras dilmistas insistem em tumultuar os trabalhos da comissão do impeachment.  Patéticos e ridículos.  Vociferam, não raciocinam. Rosnam e berram como desvairados.   Querem ganhar no grito.  Forte indício de acentuado desespero. Sabem  que o jogo acabou para Dilma. O bolorento grupelho fica  ainda mais raivoso porque  sabe que a televisão está  mostrando ao vivo suas lições de barbárie.  Capachos ligam para o celular dos asnos que esboçam sorrisos cretinos do torpe e melancólico dever cumprido. O grupelho enfurecido deve colocar  na cabeça ôca que espetáculos de selvageria, estupidez, insultos e grosserias não cativam mais os eleitores.  Trágicos canastrões que serão repudiados nas urnas.  

Banco Mundial acerta liberação de recursos para Manaus

Representantes do Banco Mundial estarão em Manaus, dentro de mais algumas semanas, para a assinatura final de liberação do empréstimo de U$ 150 milhões. Na oportunidade, eles apresentarão à classe empresarial manauara e aos governos Estadual e Municipal um diagnóstico da situação atual do Brasil. Os detalhes da visita começaram a ser acertados, ontem (07), em Brasília (DF), onde o prefeito Arthur Virgílio Neto foi recebido pelo coordenador geral de operações do Banco Mundial no Brasil, Boris Utria. Antes, o prefeito e o secretário municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Ulisses Tapajós, foram ao Ministério da Fazenda falar com o procurador da Fazenda Nacional, Paulo Magaldi, que está elaborando os dois pareceres que serão enviados ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes de o Banco Mundial liberar o crédito. O empréstimo de U$ 150 milhões será aplicado nas áreas de infraestrutura e no equilíbrio fiscal da Prefeitura de Manaus.

O coordenador geral de operações do Banco Mundial no Brasil, Boris Utria, recebe no seu gabinete em Brasilia, o prefeito Arthur Virgílio Neto e o secretário municipal de Finanças, Ulisses Tapajós para acertar detalhes sobre o empréstimo que o BM concederá para Manaus (Antonio Junior)

https://pedrinhoaguiar.wordpress.com/

Empresários repudiam má vontade do governo com zona franca

E o ministro do Desenvolvimento?
Havia uma expectativa e um certo descrédito em torno da presença do ministro Marcos Pereira, na audiência pública sobre PPB, Processo Produtivo Básico, na Assembleia Legislativa do Amazonas, nesta sexta-feira, dia 10. PPB é um assunto e um imbróglio que atravanca a economia local. A proposição do deputado Dermilson Chagas, oportuna e decisiva – afinal, com a mudança das cadeiras, uma coreografia frequentemente predatória, o avanço do gargalo PPB recuou - permitiria à opinião pública indagar tantas questões que envolvem esse distanciamento entre a província e a corte imperial. As razões da ausência são as de sempre e remetem à inaceitável postura do poder central – de costas e de cócoras – para o cotidiano local, suas questões humanas, seus gargalos de crescimento e óbices factíveis de solução para a conquista da prosperidade geral. Até a instituição religiosa do qual sua excelência é uma referência e liderança, reclama da desconexão entre o governo central e a pastoral local, com sua eficiente gestão pecuniária. Um distanciamento insano de um país que se diz soberano em torno de uma região que toda a Humanidade cobiça e que seus gestores ignoram. Servimos para dar suporte diplomático ao Acordo do Clima, mas aqui não desembarcam as vantagens das contrapartidas climáticas que o planeta usufrui e que, por desconhecimento, ou arrogância, o governo do Brasil é inepto para reivindicar. Pior para ele, um ponto a mais no agravamento da reputação diplomática que compromete negócios e oportunidades de relevante interesse da população. 
Passeando pela floresta
Nesse mesmo diapasão do distanciamento tem-se comportado a classe política local na defesa da região em geral e das demandas particulares da economia industrial, comercial e agrícola que dá suporte ao Estado do Amazonas. Estamos amargando o pior momento econômico da história deste acerto fiscal que é a ZFM exatamente porque a representação parlamentar – com pontuais exceções -  aceitou o paradigma federal de descaso com a Amazônia. O último movimento, que desembarcou na instalação do programa logístico e de consolidação da economia do Agronegócio, o ArcoNorte, mobilizou as entidades locais no patrocínio do programa Norte Competitivo, que coletou recursos das associações das empresas com a promessa de um diagnóstico necessário a orientar os programas de infraestrutura do governo federal para a Amazônia. Uma balela. No fim das contas, desafogaram os portos do Sudeste, com a estruturação de escoamento da soja pela Amazônia e ponto final. Sequer a BR 319, a única conexão rodoviária deste estado com o restante do país, depois de 13 anos de puro farisaísmo e gozação com a inteligência d os locais, ficou no mesmo lugar, ou seja, em lugar algum, nas vizinhanças do descaso e na ilharga do deboche. Para contemplação indiferente da classe política, mais empenhada em sua maioria em aderir do que arguir sobre o direito constitucional de ir e vir da população local. E pensar que nos últimos 13 anos, notadamente até 2010, este Estado nunca esteve tão visitado pelos dirigentes da República. Aos poucos, as investigações policiais começam a mostrar os motivos mais envolventes para o Brasil passear na floresta, enquanto seo Moro não vem. 
Baú da (in) Felicidade
Sem maiores insistências por parte da classe política para reivindicações, ou para aplicação local da riqueza aqui produzida, aqui o poder central encontrou aquilo que a fantasia dos mais humildes denominou de Baú da Felicidade, uma alegoria que fez fortuna de um apresentador de TV, hoje revoltado com o status quo. De 2006 até hoje, o Brasil recolheu no Amazonas – dados da Receita Federal – R$ 92 bilhões, devolveu R$ 24 bilhões e ficou com aproximadamente R$ 68 bilhões, praticamente três vezes  mais do que aqui aplicou. Isto sem falar do confisco das verbas da TSA, as taxas da Suframa, que a Lei determina que aqui seja utilizada para fazer a autarquia cumprir seus preceitos constitucionais, ou seja, viabilizar o projeto de desenvolvimento integral e regional, juntamente com os recursos de Pesquisa e Desenvolvimento. Nos últimos 10 anos, as verbas confiscadas da TSA e de P&D ultrapassaram os R$ 10 bilhões cada hora para uma finalidade espúria, sim espúria, pois o desvio de funções, os estragos causados e os males que poderiam ser evitados exigiriam mobilização da classe política, envolvimento dos veículos de comunicação e redefinição das entidades de classe. Teria sido o constrangimento da renúncia fiscal a causa da omissão ou do adesismo deslavado da contravenção? A História dirá. 
Esperando Godot

Neste palco do Teatro do Absurdo, onde fazer o papel de adesão muitas vezes se configurou como instrumento de sobrevivência, chegamos ao estágio de penúria na infraestrutura, mortal para a competitividade industrial, que permitiria alternativas criativas de resistência. Sem porto público, integrado no sistema de integração energética nacional em condições adversas, o Amazonas foi proibido de fabricar placas de energia solar no polo industrial de Manaus. Algum amigo do rei poderia ser afetado em sua fábrica de quintal. Não pudemos levar adiante a insistente proposição de diversificar a economia para evitar o flagelo iminente da dependência de um único modelo econômico baseado em renúncia fiscal. Como diversificar sem R$ 80 bilhões para criar uma rede de biotecnologia ou de tecnologia de comunicação e informação para abastecer o país e o mundo com uma manufatura inteligente como Cingapura fez? Deitamos na rede da preguiça estrutural, embalados pelas brisas conjunturais da economia internacional e na priorização do consumo. Investimos na nova matriz energética do gás natural, desgraçadamente transformado em opção marginal de benefícios grupais. Os benefícios que se irradiariam aos atores de diversas matizes se dissiparam nas distorções do processo e até a instalação de fibra ótica que integraria as populações dos sete municípios do traçado não ocorreu, de acordo com revelações assustadas dos militares do programa Amazônia  Conectada. Os contribuintes pagaram o serviço e ele não ocorreu. E até agora ninguém se mexeu para tomar satisfação. Nem se mexerá pois alguns dos atores da façanha ainda por aqui estão.