terça-feira, 28 de outubro de 2014

O que acontece por aí...

Onde estão as ratazanas da ordinária "Veja"?

Por gentileza, alguém poderia informar em qual buraco de esgoto se enfiaram as ratazanas da ordinária e canalha revista "Veja"?

Lula é craque

Tem carisma e é imbatível com um microfone nas mãos. Novamente provou isso na reeleição de Dilma.  Podem chamar Lula de pau-de-cana, analfabeto e grosso. O  choro é livre e o Brasil é democrático. Mas é fato que Lula é danado de bom de urna. 

Croniquetas do canalha Kfoury vão para o lixo

Na qualidade de eterno parasita, desocupado, venal e recalcado, o indecoroso Juca Kfoury  volta e meia joga as patas em José Maria Marin, Marco Polo, João Havelange e na CBF. Ocorre que Marin, Marco Polo e Havelange não dão a menor importância ao crápula e rebotalho mor da crônica  esportiva. Não demora o torpe Kfoury volta a bajular a presidenta reeleita para ver se consegue ser ministro. O velhaco fez o mesmo com Lula e FHC. Dilma é sensata. Jamais nomearia um bandido para compor seu ministério. As croniquetas  de Kfoury  têm destino certo depois de impressas: a lata do lixo dos hospitais. Mas bem embrulhadas. Para o Brasil não correr o risco de contrair ebola.


Dilma exorta união nacional

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Hora de desmontar os palanques. Hora de guardar as armas. Momento de amainar as paixões. Hora de somar. O resultado das urnas aumenta a responsabilidade de Dilma.   Os obstáculos são duros e variados. Não é mais hora de guardar mágoas e ódios no coração. Os problemas do Brasil são imensos. Momento de constatar que Dilma é presidenta de todos os brasileiros. Dilma não pode se permitir ser refém de nenhum partido.  Apequena o cargo e a si mesma. A oposição se fortaleceu nas urnas. Tem o dever de  ser critica e vigilante com firmeza e isenção. Governar com oposição omissa não serve ao país, não valoriza a democracia nem credencia o político e o homem público para futuras batalhas eleitorais. Dilma obrou bem, estendendo a mão aos adversários. Executivo e legislativo precisam trabalhar sintonizados. O povo precisa voltar a acreditar nas ações dos políticos. É hora de trabalhar. Muita coisa precisa ser feita. O tempo urge. Basta de perder tempo. Deus ajuda quem se ajuda. O trabalho árduo e determinado sempre foi marcante característica da presidenta reeleita.


Dilma fez bem em repudiar Sujíssima Veja

Excelente a resposta de Dilma, no horário político da TV, repudiando, energicamente, a matéria covarde e mentirosa da revistinha “Veja”, eternamente fantasiada de dona da verdade e da opinião pública. A pornográfica revistinha é mestra em editar calhordices e farsas. Tudo com pintadas de leviandades e canalhices. A redação da podre “Veja” é cheia de ratos de esgotos. Tanto que, no desespero, destaca um corrupto, dedo-duro e bandido, para dizer mentiras contra Lula e Dilma. Não cola. As sandices dos pulhas da “Veja” serão respondidas nas urnas. “Veja” quer transformar um canalha em herói nacional. francamente. Dentro do seu padrão indecente de fazer jornalismo, “Veja” deu capa com Marina. A lady que veio dos seringais. Depois que Marina foi pro brejo, deu capa com Aécio, pintando o senador como santo e novo salvador da pátria. Agora, na reta final da campanha, com Dilma disparando nas pesquisas, surgem as ratazanas da “veja” querendo tumultuar as eleições. Além do desespero, os cofres da editora Abril também devem andar vazios.


Parceria bandida: "Veja" e Youssef

Eternamente fantasiada de dona da verdade, a  pornográfica "Veja" insiste em subestimar a inteligência dos leitores. Sai em edição antecipada para tornar um corrupto, dedo-duro e bandido como Alberto Youssef em referência nacional.  A pretensiosa e descarada revistinha é mestra em editar farsas.  É o desespero batendo na porta e no cofre da editora Abril. Primeiro deu capa com Marina Silva. Só faltou chamar Marina de Irmã Dulce que veio dos seringais. Como Marina perdeu, a tendenciosa "Veja"  colocou Aécio Neves nas nuvens. Vendido nas bancas como o santo mineiro que veio salvar o Brasil.  Agora, na reta final, com Aécio despencando nas pesquisas na disputa com Dilma, a nefasta "Veja" tenta tornar herói  um crápula e mentiroso como Youssef. Machado de Assis perplexo indagaria, "mudei eu ou mudou o jornalismo?".


Zuenir mais sereno do que Merval e Arnaldo Bloch

Entre as colossais bobagens contra Collor, dos colunistas Merval Pereira e Arnaldo Bloch (segundo caderno) de hoje, dia 25/10,  nas análises confusas, tendenciosas e desastradas   que ambos fizeram sobre a reta final das eleições presidenciais, prefiro  destacar uma sábia e marcante observação do artigo de Zuenir Ventura  tratando também do segundo turno para Presidente da República: "O mundo não vai acabar se Dilma for reeleita, e nem Aécio, se eleito, vai acabar com o que foi feito de bom. Portanto, esqueçam o que disseram  um do outro nas últimas semanas".

Ganhos ambientais da ZFM são apresentados à comissão da Europa

A preservação ambiental no Amazonas a partir do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), mais especificamente com a criação do Polo Industrial de Manaus (PIM), norteou as apresentações realizad no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), para uma comitiva formada por dois membros da Comissão da União Europeia e cinco profissionais da Apex-Brasil. Recepcionada pelo superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, a comitiva assistiu a apresentações da autarquia, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) e da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). O foco do trabalho foi o painel “Zona Franca de Manaus: conservação ambiental na Amazônia com desenvolvimento”. O superintendente iniciou a rodada de apresentações com dados históricos do modelo, bem como os principais indicadores econômicos do PIM. “A ZFM é uma realidade econômica que gera riquezas, reparte riquezas, integra-se à economia nacional e mundial e preserva a Amazônia”, afirmou. Os professores da Ufam, Alexandre Rivas e Mauro Thury, apresentaram o estudo que resultou no livro “Impacto virtuoso do Polo Industrial de Manaus sobre a proteção da floresta amazônica: discurso ou fato?”, desenvolvido nos anos de 2009 e 2010 e que foi amplamente utilizado nos debates acerca da prorrogação da ZFM em razão de seu conteúdo. “O objetivo do trabalho foi demonstrar cientificamente que o PIM coribui para evitar o desmatamento da floresta amazônica”, explicou Rivas. Segundo o professor, a ZFM gerou uma “externalidade ambiental positiva”, ou seja, um resultado não intencional, uma vez que o modelo foi criado essencialmente com a ideia do desenvolvimento e da integração nacional, mas acabou produzindo benefícios não esperados, garantindo a preservação de 97,9% da floresta no Amazonas.

Ensino e pesquisa

O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, fez uma apresentação sobre a atuação da universidade no ensino, na pesquisa e na inovação, lembrando que são recursos das empresas do PIM que mantém a instituição. Ele informou ainda que a UEA criou uma comissão permanente junto ao Centro e à Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam e Fieam), cujo foco é a inovação com vistas às necessidades industriais. “A inovação nada mais é do que transformar o conhecimento em dinheiro, fechar o elo da cadeia do conhecimento e temos universidade e indústria, ambas trabalhando juntas para este objetivo”, observou. O secretário de Planejamento, Airton Claudino, classificou a ZFM como o único modelo de desenvolvimento que o Amazonas possui. “Temos diversas atividades econômicas, mas nenhuma apresenta ainda resultados que possam ser transformadores da realidade local e também não há ainda no Estado outra atividade que impacte menos o ambiente do que a ZFM. O desafio é justamente esse, de viabilizarmos novos modelos econômicos sustentáveis”, observou. Por fim, o diretor da FAS, Virgílio Vianna, apresentou diversos dados sobre os benefícios da floresta amazônica para o Brasil e para o mundo, entre eles o fluxo de vapor d´água que desce até as demais regiões do Brasil, ocasionando as chuvas, fundamentais para a manutenção dos níveis dos rios, que contribuem na geração de energia elétrica e também são os maiores responsáveis pelo abastecimento da água urbana. Vianna observou, ainda, que o atual debate da União Europeia (UE) com o governo brasileiro sobre o contencioso da ZFM não pode ser visto apenas como uma questão comercial. “Precisamos olhar à luz do que a ONU e a própria União Europeia estão prestes a assinar, em setembro de 2015, com os objetivos do desenvolvimento sustentável. Seria uma incoerência absoluta a UE ir contra um mecanismo que é a favor dos objetivos do desenvolvimento sustentável que ela será signatária em setembro de 2015 na assembleia geral da ONU”, afirmou.

Agenda

Fabienne Alcaraz, membro da comissão europeia que, este ano, passou a integrar a unidade encarregada de relações internacionais com as Américas, fez algumas perguntas sobre as parcerias públicas e privadas que a SUFRAMA faz para incrementar a administração do modelo e, ao final, agradeceu pela receptividade e pelo empenho de todos os participantes no esclarecimento da equipe sobre as questões relativas ao modelo Zona Franca de Manaus.  A comitiva seguiu, pela tarde, em uma visita a fábricas do Polo Industrial e nesta terça-feira (21) programa uma visita ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), seguindo na quarta para o Estado Pará, como parte dos trabalhos que estão realizando no Brasil.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Palmas para o Hélio Fernandes, 94 anos



Ele jamais se omitiu. Sua palavra vigorosa, suas verdades, suas denúncias, suas campanhas, incomodam e intranquilizam maus brasileiros. Sempre pensou mais na coletividade. Combateu todos os governos. Nunca pleiteou nada pessoal. Foi cassado. Sem dúvida seria deputado federal, senador, governador e Presidente da República, Dedicou-se então ao jornalismo por inteiro. Ao lado e na frente do bom combate, das boas e legítimas causas nacionais. Sua pena firme e fulgurante visa os interesses do Brasil. Durante mais de 50 anos, façanha dos verdadeiros guerreiros, escreveu coluna diária e ainda fazia artigos. Conhece todos os assuntos. Escreve bem sobre todos eles. Cobriu muitas copas do mundo. Sempre gostou de conversar, trocar idéias, debater com jovens. Encanta gerações. Sua vasta obra precisa virar livros. Frouxos, burros e hipócritas impediam sua presença na televisão. Recebia muita gente no gabinete. Um deles, jovem determinado e idealista, comunicou-lhe, em primeira mão, que seria candidato à Presidente da República. Foi mesmo e venceu. A tudo e a todos. Só perdeu mais adiante, para o devastador jogo sujo político e parceiros da banda podre da imprensa, da OAB e do empresariado. Corja atuante até hoje. É o brasileiro mais vezes preso e confinado por questões políticas. Ia e voltava logo. O tempo trouxe-lhe adversidades familiares. Ama a família. Tem adoração pelos netos. Tem imensas saudades dos filhos jornalistas. Sofre pelo irmão, também penalizado pelo dedo implacável das leis de Deus. Ontem o Todo Poderoso levou para perto de si outra figura admirável que viveu com ele, unidos, 56 anos. Desde a década de 70 escrevo sob seu comando. Artigos assinados e artigos cruelmente cortados pelos censores. Tenho ainda muito a dizer sobre ele. Faria com prazer. Deixo apenas estas linhas, como depoimento pessoal a um homem por quem tenho o maior carinho e amizade. Fico emocionado quando falo ou escrevo sobre ele. Estou com ele em todas as horas e circunstâncias. Assim, peço uma salva de palmas a este gigante Hélio Fernandes, que hoje, dia 17, completa 94 anos de idade. Forte abraço e um beijo. Que Deus lhe dê forças.

Medida Provisória solicitada por Alfredo Nascimento atenderá aeroportos da Amazônia Legal



Nos próximos dias chega ao Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) que irá beneficiar todos os aeroportos da Amazônia Legal. Por meio de um pedido do senador Alfredo Nascimento (PR-AM) ao Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, a MP foi elaborada para alterar o Código Brasileiro de Aeronáutica, deixando-o mais flexível no intuito de atender comunidades isoladas da Amazônia. Desta forma, os aeródromos, tão essenciais para esta região, não terão regras tão rigorosas quanto os grandes aeroportos do país, obtendo, assim, excepcionalidade no regulamento devido as suas características regionais. “Este é um pleito que estamos solicitando há bastante tempo e ajudará muito a região Amazônica, que tanto necessita do transporte aéreo. Era comum voos regionais serem suspensos por causa de falta de atendimento às normas da Anac. A infraestrutura necessária em aeroportos de São Gabriel da Cachoeira (AM) era a mesma exigida para um dos maiores aeroportos do país, como Garulhos (SP). Com esta Medida Provisória será possível o tratamento isonômico às partes, o que significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”, disse Alfredo Nascimento. Segundo o Ministro Moreira Franco, a Medida Provisória abre caminho para que a ANAC faça uma regulação adequada às características regionais, ajudando a fomentar o desenvolvimento do transporte aéreo, permitindo assim o atendimento de comunidades isoladas na Amazônia Legal e sua integração nacional. “A legislação é muito rigorosa e segue padrões internacionais. Com esta medida, vamos preservar a segurança sem querer que ele (aeroportos da Amazônia Legal) cumpra exigências absurdas.” Na justificativa da proposição, os aeródromos situados na Amazônia Legal não terão mais suas atividades suspensas pelo não atendimento aos regulamentos técnicos, tais como prevenção contra incêndio e canais de inspeção de passageiros. A maioria destes aeródromos tem baixa rentabilidade e são, muitas vezes, a única alternativa de acesso aos vilarejos situados em áreas de baixo adensamento populacional. A nova legislação contemplará as diferenças regionais como uma forma de tratamento isonômico, uma vez que estes locais são menos favorecidos social e economicamente.

ZFM é tema estratégico para militares internacionais



Idealizada como um projeto geopolítico pelo governo militar brasileiro, a Zona Franca de Manaus (ZFM) continua sendo um tópico importante de estudos para oficiais das forças armadas, inclusive os de fora do Brasil. O histórico, o funcionamento e as peculiaridades do modelo foram tema de palestra para a primeira turma do Curso Internacional de Estudos Estratégicos (CIEE), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). A palestra foi ministrada pela coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Empresariais da SUFRAMA, Ana Maria S no auditório do Comando Militar da Amazônia, no bairro da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Integram a primeira turma do CIEE oito coronéis que concorrem ao generalato, sendo três deles brasileiros e representantes da África do Sul, Egito, México, Nigéria e Índia. A coordenadora iniciou o tema apresentando um panorama histórico da região, abordando o debacle provocado pelo fim do período áureo da exploração da borracha, após 1912. “Mais de 2,5 mil casas foram abandonadas em Manaus; e mais de seis mil pessoas morreram em decorrência de uma epidemia. Na frente do Porto de Manaus funcionou uma cidade flutuante de miseráveis com milhares de habitantes”, detalhou. Em seguida, Ana Souza, abordou os cinco ciclos históricos pelos quais a ZFM passou ao longo dos seus 47 anos, iniciando com a concepção do modelo em 1957 (Lei 3.157/57) – efetivado no governo militar em 1967. Os principais objetivos que motivaram a criação da ZFM, foram: povoar a Amazônia, defender as fronteiras e tornar o Estado presente, interligando a região ao cenário nacional. “A ZFM tinha todas as variáveis para não dar certo. Localizada no meio da mata, pouco povoada e com uma população com baixo nível educacional, ela só se consolidou porque os militares consideravam-na estratégica para a região e fizeram de tudo para que ela tivesse êxito. Dificilmente o resultado seria o mesmo se o governo fosse civil”, observou.
 
Ciclos 

O primeiro ciclo da ZFM, informou a coordenadora, vai de 1967 a 1975 e se caracteriza pela definição das três áreas de atuação da ZFM: indústria, comércio e agropecuária. Nesse período, o ponto mais forte do modelo é o turismo comercial pelo qual brasileiros começam a vir para Manaus para comprar produtos importados prontos. O segundo ciclo, de 1976 a 1991, a ZFM é direcionada para substituir importações e o governo institui os índices mínimos de nacionalização. No ciclo seguinte (1992-1996), ocorre um grande impacto para o comércio da ZFM com a abertura da economia brasileira no governo Collor. “É nesse momento também que é criado o Processo Produtivo Básico, etapas necessárias que uma empresa deve cumprir para receber os incentivos”, disse Souza. O quarto ciclo (1997-2002) é um dos melhores momentos da ZFM, de acordo com a palestrante, devido à exigência de que os tributos arrecadados no Polo Industrial de Manaus (PIM) fossem redirecionados para o desenvolvimento do interior da Amazônia. “Com esse dinheiro, por exemplo, foi criada a Universidade do Acre, foi feita a eletrificação rural em Rondônia, entre outras realizações”, frisou. No quinto ciclo (2003 – até agora), analisou Ana Souza, a ZFM enfrenta grandes desafios, entre eles os de lidar com a não completa autonomia de gerar seus recursos, estruturar a produção agropecuária e diversificar a produção industrial.