sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Palmeiras vivíssimo

Cretinos quebraram a cara, azarando e escrevendo bobagens contra o Palmeiras. Quem pagou o pato foi o Goiás. O Flamengo perdeu duas vezes, quarta e com o show de Obina, esnobado pelos dirigentes do Mengo. Já o Fluminense, jogou muito bem contra o bem armado time do Atlético. Se o Fluminense jogasse sempre assim, não estaria nesta situação dramática. E o Conga? Joga muito o argentino. Poderia ir para o Palmeiras ano que vem. Quem sabe?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Roriz não muito distante de Arruda

Arruda na frente. Parabéns. Mas qual é a novidade? Quem exerce o cargo, tem a caneta com tinta na mão e outros poderes. Não faz mais do que obrigação liderar pesquisas para se reeleger. Ficaria surpreso é se Arruda estivesse atrás de Roriz. Seria a suprema incompetência. Contudo, apesar de Roriz afastado, sem espaço na mídia e agora em partido pequeno, o ex-governador mostra uma tenacidade espantosa. Ninguém pode negar que Roriz é carismático. Arruda não perde Roriz de vista. Não é trouxa. Trabalha feito um mouro. Os cabelos estão escassos e brancos. Faz parte. O jogo é para profissionais.

Lula entra nos 64

Parabéns ao presidente pelos seus 64 anos de idade. O Poder faz bem, mas também envelhece. Lula erra, claro, mas também acerta muito. Só os asnos, tomados pela cegueira da intolerância, não admitem que Lula tem muito valor. Não é fácil governar e administrar um país imenso, cheio de problemas e desníveis sociais como o Brasil, mas Lula não entrega os pontos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Gilberto Mestrinho é eterno

Sua luz continuará a brilhar. A irradiar esperança, otimismo, competência, firmeza, lealdade, bondade e credibilidade. Nesta linha, o Senado Federal, em sessão solene, através de sinceras e emocionantes palavras, como de Artur Virgilio, Renan Calheiros, e os irmãos Maria, Luis Carlos e João Thomé Mestrinho, acentuaram e destacaram os traços marcantes do lúcido patriota Gilberto Mestrinho. Os esforços de toda a vida de Mestrinho foram em busca da realização do homem. O Brasil e a vida pública precisam de mais Gilbertos Mestrinhos. Oxalá eles apareçam.

Sobre "carinhos" e asneiras...

Tudo gente fina

Se não aconteceu nada com os ministros do STF, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, que bateram boca para o Brasil e para o mundo, porque deverão ser punidos os dois desembargadores maranhenses que trocaram alguns "carinhos", com direito ao jornal nacional?

Lula entra nos 64

Parabéns ao presidente pelos seus 64 anos de idade. O Poder faz bem, mas também envelhece. Lula erra, claro, mas também acerta muito. Só os asnos, tomados pela cegueira da intolerância, não admitem que Lula tem muito valor. Não é fácil governar e administrar um país imenso, cheio de problemas e desníveis sociais como o Brasil, mas Lula não entrega os pontos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

JOSÉ CARLOS WERNECK


O presidente Fernando Collor de Mello sempre tem grandes idéias.Creio, que até ele mesmo, não tem noção da dimensão que seu curto período de Governo teve para o Brasil.Foi o presidente que deu um avanço de um século na carcomida economia do País. Se hoje temos celulares,computadores,automóveis modernos a um preço mais accessível a população,tudo foi graças a abertura promovida por Fernando Collor.Ele foi injustamente alijado da presidência,graças a um bem urdido complô,que uniu os setores mais atrasados da política brasileira e empresários,que estavam acostumados a lucros fáceis e se sentiram prejudicados com a abertura econômica.Aí surgiram as mentiras,as calúnias e tudo o mais que culminou com o espetáculo mambembe de sua cassação.Só não vê quem não quer.Basta chegar à janela e olhar a rua.Catadores de lixo para reciclagem,com seu celular nas mãos. Carros iguais ao dos países do primeiro mundo a preços dolarizados inferiores aos do"Opala Diplomata",que era considerado o modelo mais luxuoso,entre as "carroças" nacionais.Depois veio o presidente Itamar,que ressussitou o "fusquinha",para alegria dos bobocas,Mas aí já era tarde demais,pois o processo de modernização do Brasil era irreversível. Fernando Collor de Mello foi o único presidente brasileiro,que nivelou o povo por cima.

Do "Bronca Geral" do Cláudio Humberto...

Limongi

Gente!!!!!!! Visitei o blog do Limongi, fiquei animado com o volume de informações " indispensáveis e importantes que encontrei lá. Recomendo a leitura a todos que tem tempo sobrando.

João Valenciano Renz
Brasilia - DF

domingo, 25 de outubro de 2009

José Carlos Araújo

A colunista Anna Ramalho noticiou o lançamento do livro do excelente radialista José Carlos Araújo. Se eu estivesse no Rio de Janeiro iria com o maior prazer. José Carlos é um figuraço. Seguramente também abraçaria o eterno craque Gerson, colega de Garotinho na Rádio Globo e, de quebra, ouviria com emoção o fabuloso cantor Agnaldo Timóteo cantar o Hino Nacional. Noite inesquecível.

sábado, 24 de outubro de 2009

Apoio

O governador Arruda fez muito bem em visitar o jovem Cesar Oliveira Ferreira, ultrajado, humilhado e ofendido nos seus direitos de cidadão e ser humano, por um "profissional" irresponsável.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Atenção amazônidas...

O faturamento do polo industrial de Manaus cresceu 12,95% em agosto, na comparação com o faturamento de julho. Em agosto as empresas do polo totalizaram 2,439 bilhões de dólares, contra 2,159 bilhões de julho. É isso. Notícia boa é sempre bem vinda...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O carioca não merece...

No balanço de mortos na guerra carioca, os bandidos sairam perdendo. Que morram mais, sempre. Bandido bom é bandido morto, ensinava o policial Sivuca. Já morrem tarde.
O ordeiro povo carioca não merece viver dias de pavor. A impressão que se tem, diante de tanta violência e impunidade é que o Rio de Janeiro não tem governo, não tem autoridade, não tem energia e coragem para debelar confrontos com bandidos. Onde já se viu, a população precisar viver acuada, em pânico, sabendo que os desordeiros e assassinos estão agindo, impunemente? O governo Federal precisa agir com vigor, reagir como manda a lei e a Bíblia, olho por olho, dente por dente. Caso contrário os traficantes tomarão conta, literalmente, do Rio de Janeiro. É um absurdo. O Brasil e o mundo assistem perplexo tanta barbaridade. Os ressentidos, recalcados e pessimistas que não gostam do Rio e torcem sempre contra, primeiro pela Copa de 2014 no Brasil e, a seguir, as Olimpíadas de 2016, no Rio, seguramente estão adorando. É hora do basta.

sábado, 17 de outubro de 2009

Senado Federal

Collor defende regime de partilha para pré-sal

Ao coordenar audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) nesta segunda-feira (19), para discutir a Petrosal - estatal que o governo pretende criar para representá-lo nos contratos de exploração do petróleo na camada pré-sal - o presidente do colegiado, senador Fernando Collor (PTB-AL), defendeu a adoção do regime de partilha para a exploração das novas reservas petrolíferas de alta profundidade.
Na avaliação do senador, as condições atuais de exploração de petróleo no Brasil são diametralmente diversas das que vigiam no país, por exemplo, na década de 70, quando se deu a implementação dos contratos de risco pela Petrobras. Hoje, argumentou, a probabilidade de êxito em perfurações no pré-sal é muito maior, dando "produções extraordinárias".
O senador apontou a "racionalidade" do regime de partilha, uma vez que, nesse sistema, o Estado brasileiro terá o controle da produção desde o momento em que o óleo sai da superfície da lâmina d'água até a sua comercialização.
- No regime de concessão o Estado não tem esse poder; a comercialização fica ao alvitre daquele concessionário e isso implica em problemas muito sérios para o país, no caso da comercialização ser feita a um preço que não interessa à questão econômica brasileira - alertou Collor.
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Cuecão de couro do Supla: emenda ficou pior que soneto...


É esse tipo a tôa, que não se dá o respeito, tamanho homem, chamado Eduardo Suplicy, que acha engraçado desfilar diante das televisões vestindo cueca vermelha, dentro do Congresso, que queria derrubar José Sarney da presidência do senado? Taxar Suplicy de ridículo é elogio. Trata-se, a meu ver, de um paspalhão, de um trapalhão que merece ser cassado.
É um pobre diabo que deveria passar a usar aquela cueca vermelha na cabeça.

Vicente Limongi Netto


"Pânico" irá retirar imagem de sunga no Senado, diz Suplicy

O senador petista Eduardo Suplicy (SP) anunciou em nota que o programa da Rede TV "Pânico na TV" não deve exibir na edição deste domingo, o trecho em que ele apareceria vestido de sunga vermelha por cima do terno no Salão Verde do Congresso Nacional. As imagens foram gravadas pela equipe do programa a pedido da apresentadora Sabrina Sato na última quarta-feira à noite. A ação só teve repercussão dois dias depois, quando o corregedor da Casa Legislativa, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), disse que seria aberta uma sindicância para analisar se o caso se configura como quebra de decoro parlamentar.

Devido à consequência negativa da “brincadeira” de se vestir como super-homem, Suplicy se reuniu na noite deste sábado com os responsáveis pelo programa, Emílio Surita e Alan Rapp, e ficou acordado que a parte em que aparecesse o senador seria retirada. “Fiz o apelo para Emílio Surita e Alan Rapp para não colocarem aquela parte que gerou a polêmica. Eles resolveram atender ao meu pedido, sobretudo porque afirmaram que de maneira alguma tiveram a intenção de provocar qualquer ofensa ou diminuição da minha imagem ou do Senado Federal”, afirmou em nota. O senador alega que concorda com a opinião de amigos que teria sido melhor se não tivesse atendido ao insistente apelo da apresentadora. “Tenho a convicção de que não houve tanto da parte da equipe daquele programa, ou de minha parte, qualquer intenção de ferir a imagem do Senado Federal”, frisa o parlamentar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eleições 2010

O PDT deveria lançar o senador medíocre


Seria ótimo, uma dádiva dos céus, se o pior senador que Brasília já teve, o mais medíocre governador do DF e o mais fraco reitor da história da UnB, aquele que diz ter diploma que não tem, realmente for novamente candidato à Presidência da República. Além de tirar em último lugar, nos veríamos livres da presença enfadonha e hipócrita dele no Senado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Amizade


Taí uma foto bacana de se rever. O então governador de Alagoas, Fernando Collor, homenageando o Presidente da FIFA, o meu amigo João Havelange. Dois vitoriosos. Gente de bem anda com gente de bem...

Fatos para se indignar...

Repúdio a um esquecimento lamentável...


A meu ver um tremendo equívoco, uma falha imperdoável, uma completa falta de sensibilidade e de consideração, o Senado criar uma comissão de juristas para redigir um anteprojeto de reforma do Código de processo Civil, sem a participação do ex-ministro da Justiça e ex-senador Bernardo Cabral. Um escárnio que o bom senso não tolera. Principalmente porque Bernardo cabral, como deputado constituinte, foi o relator do texto final da Constituição de 88, que completou 21 anos de existência. Nada contra os juristas "escalados" pelo presidente do Senado, José Sarney. Apenas considero, repito, uma enorme desfeita a um homem público competente, um dedicado magistrado e um ex-senador rigorosamente cumpridor dos seus deveres, chamado Bernardo Cabral. Meu enérgico, completo e absoluto repúdio.

Tostão, o mais novo ético pela metade

Meus entusiasmados aplausos pelo texto da carta do jornalista Adilson laranjeiras, assessor do ex-prefeito Paulo Maluf, Painel do leitor de 14.09, repudiando sandices do ex-craque Tostão, a mais nova vestal grávida da praça. Francamente, Tostão, quem te viu, quem agora te vê. Também excelente a sugestão de Laranjeiras, ao novo sócio do clube dos éticos pela metade, Tostão. Para que venda o carro, um "Fuska", que os jogadores da Copa de 70 ganharam do então prefeito Maluf, com valores atualizados, e doe o valor a uma instituição de caridade. Coisa mais feia, Tostão!

DF: preços abusivos nos estacionamentos

Gostaria de saber se existem critérios, regras ou leis para áreas dos estacionamentos pagos. Todos os locais cobram preços absurdos, tiram o couro do usuário. Sem dó nem piedade. Hospitais, aeroportos, shoppings, cometem verdadeiros assaltos. Muitos dos estacionamentos não são nem cobertos, o carro do sujeito sofre com sol e chuva. Fazer o que, reclamar com quem?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Os destaques...

Personalidades marcantes

Desejo participar da alegria dos que também querem bem a três personalidades marcantes, aniversariantes de outubro: dia 16, o fabuloso cantor e corajoso vereador paulista, Agnaldo Timóteo, 72 anos, dia 17, o maior e mais categorizado jornalista brasileiro em atividade, Hélio Fernandes, 88 anos e, dia 22, o atuante ministro do TCU, Valmir Campelo, 65 anos. Brasileiros respeitados que trabalham e agem com determinação, responsabilidade, isenção e patriotismo. Saúde para eles.

O lado humano

Concordo com José Sarney, muito boa matéria de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, com a ministra Dilma Rouseff. O texto de moreno humanizou a poderosa ministra. Bom que realmente ela saiba que, na vida, todos devem ser tratados bem e respeitados. Quando se morre, rico ou pobre, todos são literalmente comidos pelos vermes. Não é preciso superar doenças graves, como ocorreu com a ministra e com o próprio Moreno, como foi salientado na matéria, para que tenhamos paciência e tolerância um com os outros.

Havelange decisivo

Excelente, esclarecedora, justa e oportuna a matéria do repórter Fernando Duarte(O Globo de 12.09) com o presidente de honra da Fifa, João Havelange. Não se pode falar, exaltar ou recordar, a vitória do Rio de Janeiro, para sediar as olimpíadas de 2016, sem citar os méritos e os esforços fundamentais de Havelange. Único brasileiro com direito a voto no COI, Havelange ainda obteve dezenas de votos para o Rio de Janeiro, contribuindo de forma decisiva para a conquista brasileira.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sarney e a Constituição

Mal assessorado ou porque quer mesmo errar, não é de hoje que o senador José Sarney afirma que a Constituição de 88 tornou o Brasil ingovernável. A leitura de Sarney não se sustenta por diversas razões inarredáveis. A primeira, é que o Presidente da República a época da promulgação da Carta magna era o hoje senador José Sarney, que concluiu o mandato em 15 de março de 1990, quando assumiu o presidente Fernando Collor, que, por sua vez, afastado pelo torpe, venal e covarde impeachement, teve o restante do mandato cumprido pelo vice, Itamar Franco. A seguir, os 8 anos de FHC e, agora, o segundo mandato de Lula. Ora, se o país fosse ingovernável, só para citar o período Collor, o vice não teria assumido, como aconteceu com o vice Pedro Aleixo. Vale dizer que deve-se à Constituição de 88, completando 21 anos de existência, a vivência de um período democrático, sem paralelos, no Brasil. Além disso, debitar-se à Constituição todos os equívocos, como se faz atualmente, de forma ácida e por alguns, até vil, é esquecer o instante histórico em que ela foi elaborada, quando participaram da sua feitura políticos cassados, guerrilheiros, banidos, revanchistas, etc. Sem dúvida, contribuiram para o detalhismo condenavável como se vê nas relações de trabalho e o papel do Estado na economia. Sem contar á época, com a chamada dicotomia entre os regimes capitalista e comunista. Ao mesmo tempo, e essa é a verdade que se tenta esconder, apesar de ser o Brasil uma Federação, as principais decisões sempre foram tomadas pelo governo central. Com a Carta Magna de 88, a Federação ficou restabelecida, inclusive com a possibilidade de o Estado membro legislar simultaneamente sobre uma série de matérias e, o que é digno de destaque, dispor de recursos para por em prática sua administração.

Rio 2016

O Brasil Venceu. É hora de trabalho e união

Agora é uma completa bobagem se criticar as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Fomos escolhidos, vencemos Estados Unidos, Japão e Espanha. É uma conquista sensacional. Temos que torcer para que tudo dê certo. Para mostrarmos ao mundo que o Brasil tem homens corretos, competentes, decentes. Não adianta torcer contra as olimpíadas, se elas ainda nem começaram. Fomos escolhidos, vamos pensar grande, deixar de lero-lero, de ressentimentos, de pessimismo, e, sobretudo, de acusações antes do tempo, fora do contexto. Nesta linha, o que temos que fazer e, seguramente faremos, este é o caminho, é fiscalizar as contas e os gastos dos recursos destinados as olimpíadas. Estaremos ajudando o Brasil e colaborando para o sucesso dos jogos olímpicos. Vamos ter fé, acreditar no bom senso, no dinamismo e na responsabilidade dos organizadores da iniciativa. Do jeito que alguns dão bronca, parece que o Brasil é uma republiqueta sem pessoas sérias e capazes. Discordo. Temos que pensar grande. Se outros países conseguem organizar olimpíadas, o Brasil também pode e o fará. Com êxito.

Havelange soma sempre para o Brasil

José Alencar é mesmo um guerreiro que sabe das coisas. A colunista Paula Santana, do Jornal de Brasilia, noticiou que o vice-presidente, antes do anúncio da escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016, comentou que Lula e João Havelange juntos e discursando, seriam imbatíveis. O Brasil sempre ganha com os dois. A propósito, tenho opinião antiga de que todo Presidente da República brasileiro deveria sentir-se honrado e levar, a tiracolo, para onde for, homens do vigor, competência, estirpe e respeitabilidade de João Havelange. Havelange vale, soma e acrescenta mais ao Brasil, no exterior, do que dezenas de campanhas publicitárias. Agora, mais do que nunca, com o Brasil anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das olimpíadas em 2016.

domingo, 4 de outubro de 2009

Rio 2016: o tempo urge e os ressentidos murgem

Creio que só brasileiros derrotistas, hipócritas, intolerantes e desinformados não estufaram o peito de alegria, não soltaram um grito da garganta, pela sensacional e histórica façanha que deu ao Brasil o direito de sediar as olimpíadas de 2016. É motivo de orgulho para o país. Mostra que o Brasil passou a ser respeitado no conceito de outras nações. Tivemos competência para vencer a disputa, seguramente teremos brios, garra e eficiência para realizar uma fabulosa e inesquecível olimpíada. Não importa que, agora, surjam leituras políticas pela conquista. São inevitáveis. É do jogo. Tudo é política. Exemplo: Lula ficou ainda mais forte, oxigena a candidatura Dilma e se candidata novamente em 2014. Mãos a obra. O tempo urge e os ressentidos murgem. Também é preciso salientar, por justiça e méritos, a importãncia de João Havelange para o êxito da iniciativa. O Cristo Redentor abraça Havelange, com afeto e gratidão.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um corajoso e decente Timóteo

Nas duas boas entrevistas do cantor e vereador Agnaldo Timóteo que tive o prazer de ouvir, na televisão, na Rede-Tv e na Cultura, para Luciana Gimenez e Antônio Abujamra, a tônica foi a mesma, tão raro hoje nos artistas e homens públicos: sinceridade, firmeza, honestidade, sensibilidade, clareza, coragem,bondade, otimismo e lealdade. Nas duas entrevistas, Timóteo, para mim e para milhões de brasileiros o maior cantor do país, desmascarou e repudiou hipócritas e oportunistas. Muitos deles, além disso, não entendem nada de música nem da vida. São apenas vassalos torpes de uma mídia leviana. Agnaldo foi sensacional, por exemplo, quando recordou que o fabuloso Nelson Gonçalves foi chamado de brega quando gravou música de Adelino Moreira. Contudo, mais tarde, quando Maria Betânia gravou a mesma canção, foi aplaudida e quase chamada de deusa. Grande Agnaldo. Tem todo meu respeito e apreço.

Havelange: aclamado e respeitado por todos, será decisivo para candidatura do Rio

Com todo respeito aos demais empolgados e envolvidos no lobby para que o Rio de Janeiro seja sede das Olimpíadas de 2016, e, seguramente será a cidade escolhida, mas o grande nome que realmente deu tudo de si para o sucesso do movimento chama-se João Havelange. Presidente de honra da FIFA é o único brasileiro com direito a voto no Comitê Olímpico Internacional, quem decide a parada, Havelange empenhou-se pessoalmente em pedir votos para cada um dos demais integrantes do COI. Além de fazer carta pessoal para cada um deles. Havelange é o membro decano do COI. Seu prestígio internacional só se compara ao de Pelé. Como presidente de honra da FIFA ainda é referência mundial, aclamado e respeitado por todos. Nesta linha, João Havelange também teve tudo a ver com o trabalho vitorioso da CBF e Ricardo Teixeira para que o Brasil fosse escolhido para sede da Copa do Mundo de 2014. Muitos estão politizando o assunto e brigando para sair nas fotos.

Fraude no ENEM

Empresas pertencentes ao consórcio responsável pelo exame têm um histórico de confusões que deveria ter sido considerado pelo MEC
Por Said Dib

O exame de Ensino Médio - ENEM, que seria realizado neste fim de semana, foi cancelado após suspeitas de vazamento de questões, deixando frustrados os 4,1 milhões de estudantes que se inscreveram. Agora há pouco o ministro Fernando Haddad teve que fazer um pronunciamento em rede nacional falando do assunto. As suspeitas de fraude ocorreram após um homem ter telefonado para o decadente e suspeitíssimo jornal "O Estado de S. Paulo". Ontem à tarde, o jornal teria sido procurado por um homem que teria dito, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. O jornal informa que o bandido "propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil". "Isto aqui é muito sério, derruba o ministério", teria dito o homem. O Estado diz que “consultou rapidamente o material, para checar sua veracidade, sem se comprometer com a compra”. Segundo o jornal, Haddad confirmou o vazamento ao consultar técnicos do Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem. A comprovação da fraude se baseou em elementos repassados ao ministro pela reportagem, via telefone e e-mail. As questões originais estavam guardadas em um cofre, que foi aberto ontem à noite para confirmar a informação. Nas provas do exame havia questões com o poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, uma tirinha da personagem argentina Mafalda e um exercício sobre índices de desmatamento na Amazônia.

CONSULTEC

O ministro da Educação, ao longo de todo o dia de hoje, adotou medidas importantes com relação à apuração do crime, a orientação aos alunos e a manutenção do exame, mas foi evasivo com relação ao consórcio responsável pelo exame. A liderança do consórcio é de responsabilidade de uma empresa bahiana, a Consultoria em Projetos Educacionais e Concursos (Consultec). Formado ainda pelo Instituto Cetros, de São Paulo, e pela FUNRio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (CONNASEL) foi escolhido através de licitação pública para cuidar de toda a parte operacional de aplicação da prova do Enem. Todas as etapas da seleção estão sob a sua responsabilidade, com exceção das inscrições e da elaboração das questões das provas, ambas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão vinculado ao Ministério da Educação.
Mas o ministro chegou a dizer: "o Inpe vai passar em revista todos os procedimentos junto ao consórcio vencedor da licitação e a empresa foi chamada a Brasília". E acabou afirmando que, mesmo com a lambança toda, o consórcio de empresas continuará à frente da seleção, "até porque foi o único participante da licitação".
Para o jornal bahiano “A Tarde”, a professora Itana Marques, sócia-diretora da Consultec, disse, no dia 26 de setembro, que a dimensão da prova foi um dos grandes desafios do trabalho: “O consórcio teve exatamente esse objetivo, de conseguir dar conta do vasto território e das várias áreas de conhecimento exigidas em um projeto como esse”. Segundo ainda a professora, por ser a líder do CONNASEL, a Consultec é responsável por tudo que aconteceu, pois afirma que a empresa é a responsável por manter os contratos formais com o INEP e interagir com o público, além de coordenar todos os processos. “O INEP abriu as inscrições e nos passou o banco de dados. A partir daí, nos organizamos para cumprir todas as etapas da seleção, incluindo a impressão, emalotamento, distribuição, confecção de cartões dos candidatos, aplicação e processamento dos resultados”, detalha.
Mas o curioso dessa história toda é que o MEC permita que pelo menos duas empresas, que pertencem ao consórcio, não tenham um histórico dos mais limpos quando o assunto é trapalhada na organização de seleções públicas. A Consultec foi suspeita de fraude no processo seletivo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em dezembro de 2008. Na ocasião, recebeu uma denúncia anônima de que candidatos já tinham conhecimento prévio do conteúdo das provas. O vestibular foi adiado para fevereiro deste ano e o caso continua em investigação, mas a diretora, na entrevista ao jornal “A Tarde”, tentava minimizar: “Se ainda houvesse suspeita sobre a nossa credibilidade, não teríamos sido aceitos na licitação do MEC”, afirma. Deu no que deu...

FUNRIO

Já a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), no dia 06 de setembro, já havia pisado na bola no concurso do Ministério da Justiça para a seleção de 450 servidores. A seleção virou caso de polícia. O nome de candidatos não estava na listagem da fundação, nem nas salas onde deveriam ser realizadas as provas. Exames que deveriam ter sido entregues lacrados estavam violados. Houve denúncia de entrega de prova, pela manhã, da avaliação que seria feita à tarde.
Na Universidade do Distrito Federal (UDF), aqui em Brasília, um grupo de cerca de 100 candidatos estava furioso e ameaçou impedir a aplicação das provas em várias salas da faculdade. Eles chamaram a Polícia Federal e a Polícia Militar e denunciaram irregularidades no concurso. As provas foram anuladas e remarcadas, mas os problemas dos 59 mil candidatos até hoje não foram resolvidos. Os que desistiram de participar de nova seleção até hoje não receberam de volta o dinheiro das taxas de inscrições.
E com a atual trapalhada envolvendo o ENEM, o secretário executivo da FunRio, Azor José de Lima, em entrevista ao "Estadão", tenta mistificar o problema e tirar o seu da reta. Ele afirmou que o vazamento do conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teria conotação política e seria uma tentativa de desestabilizar o ministro da Educação, Fernando Haddad.
"Para mim queriam desestabilizar o ministério porque não faz sentido vazar o conteúdo do Enem. Se fosse um concurso para cargos com salários altos, como muitos que fazemos aqui, poderia haver uma razão comercial, mas vazaram para a imprensa. Queriam melar o concurso. Só pode ter sido por razões políticas", disse ele, em frente à pequena sala onde funciona a empresa.
Lima disse que o vazamento das questões das provas dificilmente deve-se a uma falha do consórcio, que é responsável pela logística e aplicação do Enem. "É praticamente impossível vazar de dentro da gráfica, onde tudo é gravado por câmeras de segurança 24 horas por dia".
"É mais fácil que tenha sido no Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) porque houve contato de mais de um funcionário com os exames", afirmou. Além disso, prossegue Lima, como o consórcio não tinha a atribuição de elaborar as provas, não teve contato com o seu conteúdo. "Nos concursos onde elaboramos as questões há um responsável que acompanha e fiscaliza o trabalho na gráfica. Imagino que esse trabalho tenha sido acompanhado por alguém do Inep", disse ele.
Segundo Lima, após a impressão, as provas saíram lacradas, foram colocadas em carros-fortes e transportadas em aviões sob forte esquema de segurança. Após a impressão na gráfica, nenhum funcionário teria tido contato com o conteúdo do exame e qualquer violação do lacre seria detectada pela fiscalização.
"O Inep era o responsável pela organização das inscrições e alocação dos candidatos. O consórcio é responsável pela logística, ou seja, organizamos o transporte, distribuição e aplicação das provas". Segundo ele, já existe uma segunda prova pronta, o que faz com que um novo exame possa ser realizado em breve.

Diante de tudo isso, a pergunta que não quer calar: como o MEC contrata um consórcio, num licitação sem concorrência, com duas empresas com um histórico desses? Qual a razão de Fenando Haddad ter aceitado uma situação dessas para um exame tão importante para os destinos das seleções para o ensino superior? Com a palavra o ministro...

Veja também:
Prova vaza e MEC decide cancelar o Enem
Na web, alunos lamentam e festejam cancelamento do Enem
TV Estadão: Ministro da Educação fala sobre vazamento